2 de setembro de 2010
26 de agosto de 2010
20 de agosto de 2010
IBGE: metade das cidades utiliza lixões a céu aberto
Por Gabriela Moreira, Agencia Estado, Atualizado: 20/8/2010 11:22
Metade dos municípios brasileiros (50,8%) despejam resíduos sólidos em vazadouros a céu aberto, mais conhecidos como lixões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta sexta-feira a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB). No entanto, a pesquisa mostra redução desse índice. Em 1989, 88,2% dos municípios despejavam os resíduos em lixões.
O Rio de Janeiro é o pior Estado da Região Sudeste nesse quesito: 33% dos municípios fluminenses ainda utilizam os lixões. Apenas 27,7% dos municípios brasileiros dão o destino correto, em aterros sanitários.
A pesquisa do IBGE apontou também para a existência de catadores de lixo em 27% dos municípios brasileiros. No Distrito Federal, há a presença desta atividade em todos os vazadouros ou aterros existentes. Em quase a metade dos lixões nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, os catadores estão presentes. Santa Catarina é o Estado com menos catadores em seus lixões ou aterros (cerca de 2%). Já no Distrito Federal, os catadores estão presentes em todos os lixões ou aterros da localidade.
A PNSB é baseada em levantamento feito nas prefeituras, em órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento e em associações comunitárias de todos os municípios brasileiros. Baseia-se em dados oficiais dos governos municipais e não na resposta da população, como acontece com o Censo e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs).
14 de agosto de 2010
Casa Ecológica
Home For Life propõe casa 100% carbono neutro
As construções antigas, algumas do início do século XX, contrastam com a arquitetura moderna que cresce junto com a cidade de Aarhus, segunda maior da Dinamarca. Uma delas ganhou destaque em todo mundo graça à sua sustentabilidade: a Home For Life.
Desenvolvida em uma parceria entre a VKR Holding, VELUX, VELFAC, SONNENKRAFT, WindowMaster e AART Architects, a casa foi o resultado final de um projeto experimental que busca construir casa ecológicas por toda Europa: o Active Houses.
Construída em 2009, a casa tem 191 metros quadrados, três quartos e um amplo jardim. Mas o que mais se destaca é a eficiente energética da habitação. Com um desenho que prioriza o uso de iluminação e ventilação naturais, somado a um sistema de painéis fotovoltaicos e aquecedores solar, a casa consegue produzir mais energia do que utiliza, gerando uma "sobra" que neutralizará todas as emissões da construção até 2049.
Bombas calor e coletores solar cobrem uma área de 7,2 m2, o suficiente para aquecer a casa e toda a água utilizada pelos moradores. Outros 50 m2 são cobertor por painéis solares que geram 5.500 kWh anuais utilizados na iluminação artificial e no abastecimento dos dispositivos eletroeletrônicos.
Um sistema de controle do clima interno da casa garante a maximização da eficiência energética e economia de energia. Janelas verticais e horizontais permitem maior entrada de luz e ventilação naturais, cobrindo 40% da superfície da casa (em contraste com a média de 20 a 25% de cobertura da maioria das casas).
"A casa cobre todos os seus requisitos de energia principalmente através da coleta da energia solar e da sua conversão em calor e eletricidade, combinando soluções naturais com tecnologias avançadas e tornando-a neutra em emissões de CO2", explica o arquiteto da AART Architects, Anders Tyrrestrup.
- Test drive
Para provar que a casa sustentável é uma opção de moradia melhor que as tradicionais, os organizadores convidaram uma família para se mudar para o local e relatar sua experiência para todo o mundo.
Assim, há mais de um ano a família Simonsen detalha em seu blog como é viver em uma casa inteligente e ecologicamente correta. Os textos (em dinamarquês) contam experiências inusitadas, como aprender a lidar com as janelas que se abrem a todo o momento, as luzes que se apagam automaticamente e a constante visita de jornalistas e curiosos.
Foto: Divulgação
Retirado do site: http://verde.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=25168370
9 de agosto de 2010
Site fantástico
Este site é muito interessante. Excelente para pesquisas sobre brincadeiras infantis.
referente a:"Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player."
- Folha de S.Paulo - Mapa do Brincar (ver no Google Sidewiki)
22 de janeiro de 2010
Cristovam: o filme Avatar é para ser vivido como uma experiência - 18/1/2010
Por Cristovam Buarque
Show de estética/beleza e ética/decência, graças à boa-técnica usada para denunciar a má-tecnica.
Avatar não é para ser visto como um filme. É para ser vivido como uma experiência. Como um carnaval em Olinda, um fim de semana em Nova Orleans (de antes do furacão Katrina), uma visita a Machu Picchu, a Chernobyl (de agora) ou a Auschwitz. Uma experiência que está mais para dentro de nós do que para as imagens em frente, na tela ou na vida.
Claro que isso é transmitido pelos efeitos especiais, ainda mais pela possibilidade de três dimensões, mas também pelo roteiro e sua oportunidade.
A história traz toda lembrança da ocupação das Américas com o genocídio e o ecocídio: os milhões de índios destruídos de Norte aa Sul do continente e a destruição das florestas, a contaminação das águas e do ar, pelo processo de ocupação que começou nos 1500 e continua até hoje com o sistema industrial em vigor. Serve como denúncia da destruição ecológica levando ao aquecimento global e a todas suas consequências.
O filme mostra de forma magistral o confronto entre a brutal alta tecnologia alienada contra a natureza e os povos "primitivos" e a suave e integrada convivência entre esses "primitivos" e a natureza. Ainda passa o otimismo, sem ingenuidade, da vitória do suave integrado sobre o brutal alienado. Mesmo que saiamos do filme imaginando que todos os brutos, derrotados e sendo mandados de retorno para a Terra, voltarão em breve e terminarão vencendo e destruindo o equilíbrio ecológico em Pandora.
O filme é um show a favor da vida e de denúncia do poder tecnológico.
Sem deixar de nos oferecer o sentimento de gratidão à tecnologia que permitiu o filme ser feito. Mostrando que o problema não está na inteligência e criatividade do ser humano, mas no modo como a inteligência e a criatividade são usadas. A luta não é apenas entre o Coronel que usa as máquinas brutais e assassinas e Jake que opta pela natureza. É também entre os que desenham aquelas máquinas de morte e artistas como James Cameron e sua equipe que usaram a inteligência tecnológica para produzir o show, belo esteticamente e decente eticamente, que é Avatar.
http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?view=article&catid=18&id=3421:cristova-avatar-e-para-ser-vivido-como-uma-experiencia-1812010&format=pdf&option=com_content&Itemid=100054
Show de estética/beleza e ética/decência, graças à boa-técnica usada para denunciar a má-tecnica.
Avatar não é para ser visto como um filme. É para ser vivido como uma experiência. Como um carnaval em Olinda, um fim de semana em Nova Orleans (de antes do furacão Katrina), uma visita a Machu Picchu, a Chernobyl (de agora) ou a Auschwitz. Uma experiência que está mais para dentro de nós do que para as imagens em frente, na tela ou na vida.
Claro que isso é transmitido pelos efeitos especiais, ainda mais pela possibilidade de três dimensões, mas também pelo roteiro e sua oportunidade.
A história traz toda lembrança da ocupação das Américas com o genocídio e o ecocídio: os milhões de índios destruídos de Norte aa Sul do continente e a destruição das florestas, a contaminação das águas e do ar, pelo processo de ocupação que começou nos 1500 e continua até hoje com o sistema industrial em vigor. Serve como denúncia da destruição ecológica levando ao aquecimento global e a todas suas consequências.
O filme mostra de forma magistral o confronto entre a brutal alta tecnologia alienada contra a natureza e os povos "primitivos" e a suave e integrada convivência entre esses "primitivos" e a natureza. Ainda passa o otimismo, sem ingenuidade, da vitória do suave integrado sobre o brutal alienado. Mesmo que saiamos do filme imaginando que todos os brutos, derrotados e sendo mandados de retorno para a Terra, voltarão em breve e terminarão vencendo e destruindo o equilíbrio ecológico em Pandora.
O filme é um show a favor da vida e de denúncia do poder tecnológico.
Sem deixar de nos oferecer o sentimento de gratidão à tecnologia que permitiu o filme ser feito. Mostrando que o problema não está na inteligência e criatividade do ser humano, mas no modo como a inteligência e a criatividade são usadas. A luta não é apenas entre o Coronel que usa as máquinas brutais e assassinas e Jake que opta pela natureza. É também entre os que desenham aquelas máquinas de morte e artistas como James Cameron e sua equipe que usaram a inteligência tecnológica para produzir o show, belo esteticamente e decente eticamente, que é Avatar.
http://www.cristovam.org.br/portal2/index.php?view=article&catid=18&id=3421:cristova-avatar-e-para-ser-vivido-como-uma-experiencia-1812010&format=pdf&option=com_content&Itemid=100054
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