Metade dos municípios brasileiros (50,8%) despejam resíduos sólidos em vazadouros a céu aberto, mais conhecidos como lixões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta sexta-feira a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB). No entanto, a pesquisa mostra redução desse índice. Em 1989, 88,2% dos municípios despejavam os resíduos em lixões.
O Rio de Janeiro é o pior Estado da Região Sudeste nesse quesito: 33% dos municípios fluminenses ainda utilizam os lixões. Apenas 27,7% dos municípios brasileiros dão o destino correto, em aterros sanitários.
A pesquisa do IBGE apontou também para a existência de catadores de lixo em 27% dos municípios brasileiros. No Distrito Federal, há a presença desta atividade em todos os vazadouros ou aterros existentes. Em quase a metade dos lixões nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, os catadores estão presentes. Santa Catarina é o Estado com menos catadores em seus lixões ou aterros (cerca de 2%). Já no Distrito Federal, os catadores estão presentes em todos os lixões ou aterros da localidade.
A PNSB é baseada em levantamento feito nas prefeituras, em órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento e em associações comunitárias de todos os municípios brasileiros. Baseia-se em dados oficiais dos governos municipais e não na resposta da população, como acontece com o Censo e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs).

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