18 de janeiro de 2008

Vale investe em pesquisa sobre energia

A Vale, o BNDES e a Sygma Tecnologia planejam investir 220 milhões na Vale Soluções em Energia S.A. que atuará no setor de pesquisa em geração de energia limpa.

Atualmente existem vários problemas relacionados aos processos de geração de energia elétrica no Brasil, tais como poluição e insuficiência de produção em algumas localidades.

Neste contexto, a Vale, o BNDES e a Sygma Tecnologia estão planejando fundar a Vale Soluções em Energia S.A., que tem como objetivo realizar pesquisas na área de geração de energia limpa, isto é, que não agridam ao meio ambiente.

O capital social da empresa será dividido da seguinte forma: 51% da Vale, a empresa de participações do BNDES (BNDESPar) ficará com 44% e a empresa paulista Sygma Tecnologia, Engenharia, Indústria e Comércio participa da sociedade com 5%.

O presidente da mineradora Roger Agnelli justificou a criação da empresa baseado no fato de que a Vale é uma grande consumidora de energia elétrica, logo deve garantir seu fornecimento e seu desenvolvimento sustentável no futuro.

A nova empresa, que na prática será o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Energia (CDTE), terá um investimento inicial de 220 milhões de reais ao longo de três anos.

O programa prevê pesquisas em áreas tais como gaseificação de carvão térmico e de biomassa e produção de turbinas a gás e motores pesados multicombustíveis.

Além de uma equipe própria de cientistas e pesquisadores, a empresa contará também com convênios com as instituições de ensino ITA e USP.

A sede da empresa será no Rio de Janeiro, mas fisicamente estará instalada no parque tecnológico de São José dos Campos.

Fonte:http://ci.plugar.com.br/cgi-bin/plugarclipping

Um comentário:

José Luis disse...

Que a Vale queira investir em geração de energia limpa, acho ótimo. Só não concordo que o faça usando o meu, o seu, o nosso dinheiro, como está fazendo ao pegar 30 milhões de reais na FINEP na subvenção à inovação. Além disto, declara que sua subsidiária Vale Energia é uma microempresa, para não ter que pagar a contrapartida (só de 5% para microempresas, quando uma empresa média tem de entrar com 100%). Isto é um absurdo!