27 de dezembro de 2007

A novela que era um lixo!!!!!!

Ouça um capítulo da NOVELA QUE ERA UM LIXO!!!! Clicando no link abaixo. Mais uma bobagem do Mundo de Deborah.



Get a Voki now!


http://reciclarte.podomatic.com/

NY verde?



Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2007 - 09:22Nova York quer reduzir emissões em 30% até 2030A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, deu início a um ambicioso projeto de reduzir em 30% até 2030 suas emissões de gases que causam o efeito estufa.A primeira mudança simbólica já se nota nas luzes da famosa árvore de Natal do edifício Rockefeller Center, que ganhou lâmpadas que economizam energia.As lâmpadas da ponte Brooklin também serão substituídas no ano que vem, a um custo de US$ 500 mil (cerca de R$ 900 mil). Como este tipo de iluminação dura três vezes mais que as lâmpadas tradicionais, espera-se que a cidade economize dinheiro no longo prazo.Nova York está se tornando "verde" - esta é a manchete que o bilionário e prefeito Michael Bloomberg quer ver no ano-novo, no momento em que ele tenta reduzir os custos de energia de uma cidade que responde por nada menos que 1% das emissões americanas de carbono.Novos veículos híbridos de polícia e bombeiros também serão introduzidos, junto com caminhões de lixo, por um período de testes. A cidade planeja ainda adotar iluminação econômica em escolas e prédios municipais.Estes projetos de curto prazo têm o objetivo de atingir uma redução de 34 mil t por ano na emissão de gases que causam o efeito estufa - um volume relativamente modesto, considerando que estas emissões alcançam quase 60 milhões de t por ano.A maioria das emissões de Nova York se deve ao consumo de energia dos seus famosos arranha-céus. Estima-se que os edifícios urbanos respondem por 80% do total do carbono lançado na atmosfera pela cidade.BBC Brasil

18 de dezembro de 2007

Bagaço da cana também produz álcool

Uma pesquisa inovadora promete consolidar aposição estratégica do Brasil como um grande produtor mundial de biocombustíveis.

Pesquisadores da Petrobras e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram uma tecnologia para a obtenção de etanol a partir do bagaço da cana-de-açúcar, o que poderá aumentar em 40% a produção nacional desse biocombustível e incrementar a participação das fontes renováveis na matriz energética do país.

A iniciativa surgiu da necessidade da Petrobrás de investir em alternativas que aumentassem a produção de álcool sem expandir a área de cana plantada, o que evitaria a competição com a agricultura voltada para a produção de alimentos e não estimularia o desmatamento.

A partir de um levantamento feito pela empresa nas principais universidades do país, teve início em 2004 um projeto baseado em resultados promissores de uma pesquisa conduzida pelo professor Ney Pereira Junior, da Escola de Química da UFRJ.


Fonte: http://ceticismo.wordpress.com/

16 de dezembro de 2007

MANACÁS: ASSOCIAÇÃO SÓCIO-AMBIENTALISTA DE EMBU-GUAÇU SP

Embu Guaçu tem uma Associação Sócio-Ambientalista. Acesse o site e veja como pode colaborar com a preservação ambiental dessa cidade. Afilie-se.

REFLORESTAMENTO OU REVEGETAÇÃO?


Ecologia e meio ambiente


Uma amostra de floresta Há 500 anos, quase todo o nosso litoral era recoberto pela exuberante Mata Atlântica


A Mata Atlântica é a cobertura vegetal brasileira com maior índice de degradação, pois foi ao longo de sua área de ocorrência que se instalaram as principais cidades do país. Estudos recentes indicam que resta apenas pouco mais da vigésima parte da vegetação original, que recobria a costa brasileira do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Nessa época, a floresta se estendia por cerca de 1,1 milhões de quilômetros quadrados. O que restou pode ser encontrado em melhor estado de conservação sobre as serras, entre os estados do Rio de Janeiro e Paraná.
Nas reservas de Poço das Antas e Macaé de Cima, localizadas em regiões montanhosas, a floresta ainda sobreviveImagine quantas espécies animais e vegetais desapareceram com essa devastação. As árvores foram, sobretudo, usadas como lenha ou derrubadas para abrir espaço para diferentes lavouras que se implantaram ao longo da Mata Atlântica. Os bichos foram vítimas da caça e do desaparecimento de seus hábitats naturais. O mico-leão dourado, animal que se tornou símbolo da Mata Atlântica, é a mais famosa das muitas espécies que correm risco de extinção. Mesmo sendo uma das coberturas vegetais que apresenta maior diversidade de espécies no Brasil e no mundo, e embora os grandes centros de pesquisa estejam localizados em áreas de Mata Atlântica, os estudos sobre ela são pequenos, se comparados aos realizados na Amazônia, por exemplo. Os botânicos sentiam falta de uma atualização de informações sobre a flora remanescente de Mata Atlântica. A partir de dados atualizados sobre quais espécies ocorrem e como elas ocorrem nos ambientes, poderiam ser iniciados os trabalhos de restauração de áreas, tão necessários à realidade atual dessa floresta. Assim, surgiu em 1989 o Programa Mata Atlântica, realizado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, com o patrocínio da Petrobras e da MacArthur Foundation -- fundação americana de apoio a projetos de pesquisa. O trabalho foi dividido em três etapas, cada uma executada por um grupo de pesquisadores do Jardim Botânico. Como você já deve ter lido no link acima, a revegetação das áreas degradadas ocorre na terceira etapa do programa. Não seria reflorestamento? Não. O termo reflorestar está ligado ao plantio de espécies exóticas e, de modo geral, ao aproveitamento econômico das áreas reflorestadas. Revegetar ou restaurar (termo que é usado mais recentemente) diz respeito ao plantio em áreas degradadas utilizando espécies típicas àquela região, valendo-se do conhecimento prévio sobre a vegetação do lugar. Por isso, as duas primeiras equipes fazem uma investigação tão detalhada das plantas, definindo qual espécie vegetal se desenvolve melhor num determinado ponto da floresta, e ainda onde cada uma delas vivia antes de desaparecer. Nos últimos anos, a velocidade da degradação da Mata Atlântica vem diminuindo. Em parte, porque já não há muito mais o que derrubar. E também porque as pessoas estão se conscientizando de que há muitas maneiras de aproveitar a floresta sem destruí-la. Quem sabe um dia não poderemos tomar um banho de mar à sombra da floresta avistada por Cabral?
adaptado do artigo originalmente publicado em Ciência Hoje das Crianças 109 escrito por: Rejan Guedes-Bruni, Coordenadora do Programa Mata Atlântica Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


Fonte: Revista Ciência Hoje Crianças.

13 de dezembro de 2007

PENÚLTIMO ENCONTRO

A produção não é das melhores, mas foi o possível. Quem precisar de fotos com maior definição me peça por e-mail. Um abraço. Deborah

AMANHÃ SERÁ TARDE DEMAIS


ESPECIAL :: MEIO AMBIENTE EM FOCO

Amanhã será tarde demais Alternativas energéticas limpas são tema de debate em fórum internacional realizado em Florianópolis
Apesar dos esforços globais para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia, a previsão é de que o uso de combustíveis fósseis, principalmente gás natural e carvão mineral, crescerá cerca de 60% até 2030. A estimativa foi apresentada pelo engenheiro Júlio Passos, do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina, durante a Eco Power Conference, que de 28 a 30 de novembro reuniu em Florianópolis (SC) cientistas, políticos e representantes de governos, empresas e organizações não-governamentais de vários países para discutir energias renováveis e desenvolvimento sustentável.
Muhammad Yunus (à esquerda) cumprimenta Mohan Munasinghe durante a Eco Power Conference, em Florianópolis (foto: Glaicon Covre / Agência RBS). Entre os quase 200 palestrantes do fórum, estavam o economista bengalês Muhammad Yunus, laureado com o Nobel da Paz em 2006, o vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o cingalês Mohan Munasinghe, e o ex-presidente chileno Ricardo Lago, enviado especial para mudanças climáticas da ONU. Durante o encontro, o presidente do World Watch Institute (organização norte-americana que visa ao desenvolvimento humano sustentável), Christopher Flavin, disse que os investimentos em energias renováveis passaram de US$ 6 bilhões, em 1995, para US$ 70 bilhões em 2007. De 2001 a 2006, a energia solar foi a que mais cresceu (36%), seguida da eólica (24%). Em 2007, cerca de 23 mil MW foram gerados de forma limpa. Para atender à demanda energética mundial, os investimentos nesse setor precisam chegar a US$ 30 trilhões nos próximos 25 anos, segundo estimativas apresentadas pelo presidente do Comitê de Mudanças Climáticas do G8 e diretor do Ministério do Meio Ambiente da Itália, Conrado Clini. O Brasil em destaque No cenário mundial, o Brasil tem posição de destaque no que diz respeito a energias alternativas. Segundo a diretora do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Laura Porto, cerca de 45% da matriz energética brasileira vêm de fontes renováveis. O país é referência internacional em tecnologia de biocombustíveis e foi pioneiro no uso do álcool em veículos, ainda que motivado prioritariamente por fatores econômicos e não ambientais. Mais recentemente, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) implantou o Pacto de Ação em Defesa do Clima. Segundo o presidente do CEBDS, Fernando Almeida, as empresas integrantes devem estabelecer metas voluntárias para reduzir a poluição atmosférica. O físico brasileiro José Goldemberg, um dos assessores científicos da Eco Power Conference, disse que o etanol produzido no Brasil, além de competitivo, não polui. Segundo ele, foi possível, em pouco tempo, substituir 40% da gasolina utilizada para mover a frota de veículos no país. Na opinião de Goldemberg, essa medida contribuiu para melhorar a qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo. Mohan Munasinghe foi enfático em seu discurso ao pedir que todas as nações participem de um esforço conjunto para reduzir os impactos do aquecimento global. “O futuro do planeta depende das atitudes que tomarmos agora”, afirmou o vice-presiente do IPCC. “Amanhã será tarde demais.”
Ellen Nemitz Especial para a CH On-line / PR 12/12/2007

12 de dezembro de 2007

Amazônia vive "sangria", diz jornal espanhol

Uma reportagem do jornal espanhol El País descreve nesta segunda-feira (10) o que chama de "sangria" da Amazônia brasileira.

O texto, publicado em meio à conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) para mudança climática em Bali que discute temas como aquecimento global e combate ao desmatamento afirma que, "nos últimos 30 anos a Amazônia foi mais devastada que em 450 anos de colonização".

"Os destruidores são bem conhecidos: o comércio de madeira, a pecuária e a agricultura. E o último grande carrasco da Amazônia está começando a rondá-la: o plantio de soja."

Para o El País, "o mundo tem os olhos postos" sobre as riquezas da floresta. A Amazônia fornece "não apenas madeira preciosa, mas também o maior conjunto de minerais do mundo em seu subsolo, desde diamantes até caulim, a matéria-prima que serve para fabricar cerâmica, cosméticos e medicamentos".

A reportagem alerta que, se o desmatamento não for combatido, grande parte da Amazônia "está ameaçada de desaparecer".

Esta hipótese é reforçada, segundo o jornal, pelo aquecimento global, que pode transformar um quinhão da Amazônia em savana.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

Pesquisas com mudanças climáticas atraem neozelandeses ao Brasil

Pesquisadores da Nova Zelândia ligados ao Ag Research, instituto de pesquisa daquele país, visitaram a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) nesta quarta-feira, 11 de julho.

Os objetivos da visita foram conhecer os principais centros de pesquisa do Brasil e o seu trabalho atual na área de mudanças climáticas globais, discutir possibilidades de pesquisa conjunta e intercâmbio de informações na área, além de promover a participação do Brasil na Conferência Internacional na Nova Zelândia em novembro de 2007.


Pesquisador neozelandês faz perguntas durante apresentação de Alfredo José B. Luiz, chefe adjunto de P&D da Embrapa Meio Ambiente.
Foto: Mário Henrique Cardoso

De acordo com o chefe-geral da Unidade, Claudio Spadotto, a interface temática agricultura e mudanças climáticas é estratégica para a Embrapa Meio Ambiente e o objetivo da visita, além dos já mencionados, foi procurar identificar pontos de interesse mútuo para, juntamente com a Assessoria de Assuntos Internacionais - ARI da Embrapa, buscar o estabelecimento de parcerias com instituições neozelandesas. “Teremos também oportunidade de saber quais trabalhos vêm sendo desenvolvidos na Nova Zelândia e se poderemos ter a chance de troca de experiências entre as equipes”, salienta.

Durante a visita da comitiva a Embrapa Meio Ambiente teve a oportunidade de mostrar trabalhos de pesquisa relacionados ao tema das mudanças climáticas, com o qual trabalha há cerca de 13 anos, além de uma apresentação institucional e técnica sobre a Unidade, feita pelo chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Alfredo José Barreto Luiz. “Mais recentemente o número de trabalhos da Unidade nessa área tem aumentado e o tema tem ganhado importância, inclusive com grande divulgação na mídia”, completa Spadotto.

Durante o seminário "Greenhouse gases and animal agriculture", Harry Clark e Cesar Penares, da área de nutrição animal e ruminantes do Ag Research, além de Hayden Montgomery, representante do Ministério da Agricultura e Florestas daquele país e Haike Manning da Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, tiveram a oportunidade de conhecer algumas pesquisas desenvolvidas pela Embrapa na área de mudanças climáticas globais. Aos neozelandeses foram apresentados por pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente o Projeto Agrogases: Estudos da Mensuração de Metano em Ruminantes, coordenado por Magda A. Lima; Fluxos de CO2 nas Culturas de Cana-de-açúcar e Eucalipto, estudo realizado por Osvaldo Machado Cabral; e o Projeto Efeito de Mudanças Climáticas Globais sobre Doenças de Plantas, de Raquel Ghini. Além destas palestras, houve também apresentação da Plataforma de Mudanças Climáticas Globais, pelo chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Eduardo Delgado Assad, convidado para o evento. Após as apresentações foram discutidas possibilidades de parcerias interinstitucionais, e visita aos laboratórios da Unidade.

De acordo com Magda, os resultados do projeto Agrogases deverão contribuir para a melhoria de práticas agropecuárias, florestais e agroflorestais que levem à sustentabilidade dos sistemas de produção e à redução de impactos ambientais, sobretudo aqueles relacionados à mudança climática global. “Dentro desta perspectiva, poderá contribuir com a política nacional sobre mudança do clima, inclusive na avaliação de projetos destinados ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, no âmbito do Protocolo de Quioto, pois a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, criada em 1992, da qual o Brasil é signatário, demanda que os países membros realizem inventários periódicos de emissões de gases gerados por atividades agrícolas, industriais e urbanas”, informa ela.

Raquel informa que para o estudo dos impactos das mudanças climáticas sobre doenças de plantas estão sendo desenvolvidos dois projetos. No primeiro, as doenças estão sendo avaliadas dentro de estufas de topo aberto com injeção de dióxido de carbono, para simular as alterações atmosféricas e seus efeitos na ocorrência de doenças de plantas. Com isso, explica a pesquisadora, “serão avaliados parâmetros epidemiológicos, o ciclo e a ocorrência das doenças, como oídio da soja, brusone do arroz, ferrugem do cafeeiro e do feijoeiro”. Os resultados são comparados com o desenvolvimento das doenças em estufas com atmosfera atual.

No segundo projeto, mapas de distribuição geográfica de doenças e pragas do café, bananeira, feijoeiro e outras culturas, estão sendo obtidos para o cenário futuro, utilizando os modelos climáticos globais disponibilizados pelo IPCC (Painel Intergovernamental em Mudança do Clima). De acordo com ela, tais mapas são comparados com os obtidos para o cenário climático atual. Ela explica que com dados dos últimos 30 anos, usando um modelo de simulação, foram obtidos mapas para o cenário atual, e estes foram comparados com os mapas projetados para os cenários futuros (2020, 2050 e 2080). “Nestes mapas em uma visão mais otimista e em um outro em visão mais pessimista foi constatado que haverá uma maior incidência de nematóides, ferrugem e bicho-mineiro do cafeeiro”, explica ela. No entanto, para a cultura da bananeira, há tendência de redução da severidade da Sigatoka Negra. “A idéia é trabalhar com outras doenças de outras culturas importantes para exportação”, conta Raquel.


Fonte : http://www.cnpma.embrapa.br

1,2 milhões de pessoam ficam sem água no ABC devido ás obras do Rodoanel

A construção da rodovia nas áreas de mananciais da Metrópole de São Paulo, além de representar riscos à produção de água, também está representando alterações no cotidiano da população local.

Nesta quarta-feira (28) foi interrompido o abastecimento de água de 1,2 milhões de consumidores dos município de Diadema, São Bernardo do Campo e Santo André.

A medida deve-se a mudança de uma adutora da Sabesp que está paralelaRodoviaAnchieta e não poderá ficar embaixo das pistas que estão sendo contruídas.

A normalização do serviço deve ser reestabelecida gradativamente a partir da madrugada de quinta-feira (29).

As incertezas e dúvidas com relação as obras do Rodoanel pairam no ar.

Fonte : Globo.com

Campanha De Olho nos Mananciais!


Dia 21/11, lançamos oficialmente a Campanha De Olho nos Mananciais!

O evento aconteceu no Espaço Rosa Rosarum (obrigada mais uma vez!), e contou com a presença de mais de 160 pessoas. Foi feita a apresentação dos objetivos e estratégias da campanha e dos resultados do estudo sobre abastecimento e saneamento nas capitais brasileiras, veja post anterior.

O secretário Eduardo Jorge (Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo), Oded Grajew (Movimento Nossa São Paulo: Outra Cidade) e Padre Jaime Crowe (Fórum em Defesa da Vida Contra a Violência) falaram um pouco sobre suas atuações e sobre o apoio à campanha. Os meninos do Estúdio Bijari realizaram projeções de imagens editadas ao vivo, contando de forma original um pouco dos 10 anos de trabalho do ISA com o tema dos mananciais.

Fonte : http://www.mananciais.org.br/site/index_html

Gmail - Fwd: rodoanel...........

Gmail - Fwd: rodoanel...........
Será que o progresso vale a pena?

10 de dezembro de 2007

Boneco de neve com lâmpada.

Material

-1 lâmpada
- Fundo para tinta PVA nas cores branca, preta, azul e laranja
- Pincéis
- Giz pastel
- Feltro vermelho
- Palha da costa
- Fuxico
- Miçanga dourada
- Biscuit branco
- Cola quente

Passo-a-passo

- Primeiro passe a base para tinta na lâmpada. Isso ajuda a fixar a tinta depois.

- Espere secar e comece a pintura. Primeiro desenhe com lápis a carinha de um boneco. Passe tinta preta por cima do risco.

- Agora vêm os detalhes do rosto. Na sombra dos olhos vai tinta azul. Os olhos ganham brilho com dois pontinhos de tinta branca.

- Para o gorro, separe um pedaço de feltro vermelho de 19x15 centímetros. Faça uma dobra na parte mais larga e fixe com cola quente. Mais uma dobra e cole novamente. Junte as duas pontas do feltro e passe mais cola.

- Vai cola também na parte interna do gorro, que deve ser pressionada sobre a cabeça do boneco até firmar bem.

- A graça agora é fazer um laço no gorro usando palha da costa. Finalize com um fuxico e uma miçanga dourada.

- Picote as laterais do feltro e amarre na parte de baixo da lâmpada.

- O nariz é uma bolinha feita com massa de biscuit. Para ficar charmoso, pinte de amarelo-laranja.

- Por fim, passe giz pastel para deixar as bochechas coradas.Está pronto o boneco!
Fonte:http://maisvoce.globo.com/

8 de dezembro de 2007

Pesquisa visa tratar derramamentos de óleo usando bactérias

No início de outubro, o navio Cosco Busan colidiu com uma das torres da ponte São Francisco - Oakland, na costa oeste dos Estados Unidos. O acidente provocou o derramamento de 58 mil galões de óleo na Bacia de São Francisco. Uma pesquisa do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas poderá produzir uma importante ferramenta para a contenção de acidentes ambientais como esse. Sob a coordenação da química Anita Marsaioli, o projeto testa a atuação de bactérias na degradação do óleo derramado.

A Petrobras financia o projeto e envia amostras de óleo para os experimentos. No laboratório, a química e doutoranda Georgiana Feitosa da Cruz procura simular a biodegradação do óleo que ocorre na natureza ao longo dos anos dentro do reservatório. Cruz recebe cinco amostras de cada reservatório os quais são selecionados pela Petrobras entre os mais produtivos da bacia de Campos. As amostras são analisadas em um cromatógrafo gasoso acoplado com espectrômetro de massas (CG-EM), um aparelho que fragmenta e identifica substâncias químicas presentes nas amostras e as diferencia por tamanho dos fragmentos.

O equipamento analisa o teor de hidrocarbonetos leves (HL) nas amostras. Quanto mais HLs, mais leve é considerado o óleo e maior o seu valor comercial por ser mais fácil o refino. Ao longo do tempo, o óleo vai perdendo esses hidrocarbonetos leves e se tornando pesado. Para o estudo da biodegradação são selecionadas as amostras mais ricas em HL que são colocadas em diferentes meios de cultivo. Segundo Cruz, esses meios são enriquecidos com vitaminas, com reguladores de pH e com um consórcio de microorganismos.

Um dos grandes desafios desse trabalho é encontrar um grupo de microorganismos consorciados que consiga biodegradar o óleo em diversos ambientes. O consórcio de microrganismos de ambientes extremos permite uma ação conjunta dessas bactérias o que seria impossível de forma isolada. "Trabalhamos com bactérias aeróbicas e anaeróbicas especialmente selecionadas de amostras coletadas dos reservatórios naturais de petróleo", explica Marsaioli.

Com estes procedimentos, os pesquisadores buscam conseguir uma coleção de bactérias capazes de biodegradar petróleo. Os consórcios podem se transformar em uma ferramenta de remediação do meio ambiente em casos de derramamento de óleo no oceano, por exemplo. Os cientistas já sabem que as bactérias associadas a esses meios no subsolo só conseguem fazer a degradação do óleo pesado porque produzem substâncias que são chamadas de biosurfactantes e que permitem que o óleo pesado seja transformado em uma emulsão. Por isso, outro objetivo desse trabalho, segundo a pesquisadora, é elucidar o caminho químico do processo através da coleta periódica de amostras e identificar substâncias potencialmente biosurfactantes.

Esse projeto faz parte da rede temática multidisciplinar de Geoquímica Orgânica, coordenada pelo químico Francisco Reis. O objetivo dessa rede é gerar conhecimentos que possibilitem, em longo prazo, criar procedimentos capazes de atuar na recuperação do meio ambiente em casos de desastres ambientais através de processos de biodegradação.

As redes temáticas, segundo Reis, foram adotadas pela Petrobras a fim de direcionar as pesquisas para os temas de maior interesse da sociedade e reunir trabalhos, com o mesmo foco e que sejam feitos por diferentes instituições de pesquisa do Brasil. A aplicação dos recursos, usados para renovar, construir e equipar laboratórios é fiscalizado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo). Já a propriedade das pesquisas e o desempenho dos pesquisadores são supervisionados através de uma parceira com o Centro de Pesquisa da Petrobrás (Cenpes) no Rio de Janeiro.

CONFERÊNCIA LIVRE DE JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE

Convidamos a todos para participar da Conferência Livre de Juventude com o tema Meio Ambiente no dia 15/12/2007, onde os jovens poderão expor suas idéias e discutir as necessidades socioambientais do Embu.Nesse dia todos terão a oportunidade de expressar suas idéias em um lugar aconchegante com sombra e água fresca.Ao final do encontro haverá interações Culturais e Musicais.

Programação
09h00-cadastramento
09h30-Abertura
10h10-separação de grupo
10h20-construção da proposta
11h20-debate
12h20-Interação cultural
12h50-Lanche
Endereço: Estrada Prof.Cândido Mota Filho
(Próximo a Prefeitura )
Tel:4781-6837
RealizaçãoE-mail contato@seaembu.org

Tel:4781-6837
Email: contato@seaembu.org
Tel:4781-6837
Email: contato@seaembu.org
Apoio

7 de dezembro de 2007

BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ

Em nossa última aula, no dia 06/12, aprendemos um pouco mais sobre bacias hidrográficas com o professor Bruno Cavalcante. Conheça mais sobre o assunto através dos links:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_hidrogr%C3%A1fica

http://www.ana.gov.br/

http://www.comiteat.sp.gov.br/MReg6.htm

http://www.caminhoaguas.org.br/

Jogos:
http://www.caminhoaguas.org.br/internas/jogos.html
http://www.caminhoaguas.org.br/RPG/rpg.pdf

Material para professores:
http://www.caminhoaguas.org.br/internas/sala.html

Material disponível para download:
http://www.caminhoaguas.org.br/internas/caderno_01.pdf
http://www.caminhoaguas.org.br/internas/caderno_02.pdf





Brasil é o 8º em ranking dos países que mais lutam contra mudança climática

O Brasil ficou em oitavo lugar na lista dos países que mais lutam contra as mudanças climáticas, entre as 56 nações mais poluentes do planeta, segundo um índice elaborado pela ONG Germanwatch e que é liderado pela Suécia.

O estudo também destaca os esforços do México e da Argentina, mas mostra um alerta em relação à Austrália, Estadoidos e Arábia Saudita.

O Índice de Performance sobre Mudança Climática 2008 avalia os esforços dos principais países emissores de CO2, e foi elaborado pela Germanwatch por ocasião da 13ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, realizada em Bali (Indonésia).

Entre as 20 primeiras colocações, além do Brasil, estão México (4º lugar) - atrás somente de Suécia, Alemanha e Islândia - e a Argentina (10º lugar).

Também fazem parte da lista 12 dos 27 países da União Européia (UE), entre eles Reino Unido (7º), França (18º), Hungria (6º) e Malta (14º).

Os 56 países analisados pelo índice são responsáveis por 90% das emissões de CO2 lançadas à atmosfera.

Entre os dez países mais poluentes e que fazem menos esforços destacam-se Rússia (50º), Canadá (53º), Austrália (54º), EUA (55º) e Arábia Saudita (56º).

O objetivo do índice, publicado pela Germanwatch desde 2006, é aumentar a pressão sobre os países industrializados que mais contribuem para o aquecimento global, entre eles EUA, com 21,44% das emissões de CO2; China (18,8%), Rússia (5,69%), Japão (4,47%), Índia (4,23%) e Alemanha (3%). EFE umj lg/an SOC:SOCIEDADE-SAUDE,SOLIDARIEDADE-DIREITOS

Fonte:Brasil é o 8º em ranking dos países que mais lutam contra mudança climática

5 de dezembro de 2007

Mutirão Ambiental! Evite Sacolas Plásticas



A Secretaria do Meio Ambiente,estará realizando no dia 08 de dezembro o Mutirão Ambiental.


"Reconhecendo os graves problemas ambientais, decorrentes das ações de diversas populações mundiais que buscam o progresso científico e tecnológico, sem atentar à importância da preservação do meio ambiente, como uma condição garantidora dasobrevivência da vida no nosso planeta, a Secretaria do MeioAmbiente do Estado de São Paulo desencadeará a partir do dia 8 de dezembro, inúmeras ações de conscientização da populaçãoquanto a utilização indiscriminada de sacolas plásticas como embalagem de variados produtos comercializados, cuja degradação, quando inutilizadas, demora grandes períodos de tempo, permanecendo na natureza."

Acesse o link: http://www.ambiente.sp.gov.br/mutiraoambiental/ e participe.

Documentário " Mudanças do clima,Mudanças de Vida"

No site: http://www.greenpeace.org.br/clima/filme/home/, disponibiliza cópia do documentário do Greenpeace "Mudanças do Clima, Mudanças de Vidas".Mostrando como o aquecimento global já afeta o Brasil.

Vale apena conferir !!!!

Desmatamento zero com respeito à biodiversidade e às populações locais


Greenpeace lança em Bali proposta marco para reduzir a destruição de florestas tropicais, que representa 20% das emissões total de gases do efeito estufa no mundo.


Proposta do Greenpeace em Bali quer acabar com o desmatamento respeitando a biodiversidade e as populações locais.


Estamos prontos para defender o planeta em Bali. Já os governos...


Começou na Indonésia a 13a. Conferência da Convenção de Clima da ONU e já estamos lá pressionando as autoridades para que assumam a responsabilidade de cortar pra valer as emissões de gases do efeito estufa.

Também estamos divulgando a importância de se limpar a matriz energética mundial e acabar com o desmatamento das florestas do planeta.


Fonte:http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/

4 de dezembro de 2007

Um planeta mais tropical

O padrão climático típico da zona tropical, destacada em vermelho no mapa acima, está avançando para latitudes mais altas do planeta (foto: Wikimedia Commons).

O mundo está ficando mais tropical. O padrão de chuvas e temperatura típico das regiões situadas entre os trópicos está se estendendo a uma região cada vez maior. Dados reunidos por um estudo norte-americano indicam que a extensão do cinturão tropical já avançou pelo menos dois graus de latitude rumo aos pólos nas últimas três décadas – mais do que os climatologistas previam para todo o século 21. O fenômeno vem se juntar a outros sinais inequívocos do aquecimento global, como o aumento da temperatura do ar e dos oceanos, a elevação do nível do mar e o derretimento das calotas polares.

"A expansão observada dos trópicos é muito maior do que previam os modelos do clima global", explica à CH On-line o climatologista Qiang Fu, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. "As mudanças climáticas decorrentes da ação humana podem ser muito mais sérias do que se imaginava", completa Fu, um dos autores do estudo publicado esta semana na Nature Geoscience.

O padrão climático típico da zona tropical, destacada em vermelho no mapa acima, está avançando para latitudes mais altas do planeta (foto: Wikimedia Commons). Os Trópicos de Câncer e Capricórnio são delimitados geograficamente pelos paralelos situados a 23,5 graus ao norte e sul da linha do Equador, respectivamente. Já a climatologia define o cinturão tropical como a região com um clima caracterizado por temperaturas altas e chuvas constantes, diferentemente do padrão climático subtropical, encontrado em regiões de latitude superior e marcado por uma maior variação de temperatura e clima mais seco.

No entanto, esse padrão de chuvas e temperaturas característico tem ultrapassado o limite geográfico dos trópicos e atingido regiões subtropicais. O alerta foi lançado pela equipe de Dian Seidel, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês). O grupo avaliou estudos anteriores que mediram, com diferentes métodos e parâmetros, as variações no cinturão tropical entre 1979 e 2005. Em comum, todos esses estudos apontaram um aumento do cinturão, em extensão variável – a expansão medida nos diferentes trabalhos foi de 2º a 8º.

Impactos imprevisíveis

O aumento do cinturão tropical surpreendeu os cientistas. "Ainda não temos uma explicação para a expansão observada dos trópicos baseada nos modelos e teorias atuais sobre o clima", reconhece Qiang Fu. Os cientistas tampouco sabem dizer ao certo quais serão as conseqüências da extensão do cinturão tropical. Uma coisa é certa: a mudança nos regimes de precipitação e circulação de ventos provocadas pela expansão dos trópicos do planeta vai certamente afetar os ecossistemas naturais, a agricultura e a disponibilidade de recursos hídricos.

Um dos possíveis impactos é o avanço em direção aos pólos das regiões de clima subtropical seco. Segundo os autores, isso poderia afetar a região do Mediterrâneo, o México e sul dos Estados Unidos, o sul da Austrália e partes do continente africano e da América Latina. “É provável que uma expansão dos trópicos rumo aos pólos traga condições ainda mais secas a essas regiões de grande concentração populacional”, advertem os autores no artigo.

Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br/107285

3 de dezembro de 2007

UE distribui software para calcular emissões poluentes

A União Européia lançou na sexta-feira o primeiro aplicativo que permite calcular, por meio do telefone celular, a quantidade de gases causadores do aquecimento global emitida por uma pessoa em suas atividades diárias.

Chamada mobGAS, a tecnologia é capaz de indicar o nível de emissão pessoal de três gases com efeito estufa - dióxido de carbono, metano e óxido nitroso - a partir de informações sobre o tipo de transporte que o cidadão utilizou, o tempo que passou assistindo televisão ou que tipo de comida cozinhou em determinado dia.

O usuário pode optar por enviar seus resultados diários, mensais ou anuais ao site do aplicativo para que sejam comparados com a média nacional e mundial de emissões individuais.

Com base nesses dados, uma animação mostra a contribuição do cidadão para atingir as metas do Protocolo de Kyoto.

“Os comportamentos individuais, especialmente a forma como nos deslocamos, os aparelhos que utilizamos e os alimentos que ingerimos, podem influenciar as emissões de forma significativa. O estilo de vida e as opções dos consumidores constituem um fator chave e por isso é importante que as pessoas tenham consciência do impacto das suas opções”, defende a Comissão Européia(CE), órgão Executivo da UE.

Engajamento

Com o objetivo de engajar os cidadãos europeus na redução de emissões de gases de efeito estufa, a UE está fornecendo o aplicativo gratuitamente na página de internet http://mobgas.jrc.ec.europa.eu.

O custo associado com o download depende do plano de preços da operadora de celular.

O mobGAS pesa em média 146 Kb e está disponível em 21 idiomas europeus, por enquanto apenas para telefones celular.

“O celular é um aparelho que todos levam consigo na maior parte do tempo, então é possível usar algum momento tranquilo, em uma viagem de ônibus ou enquanto se espera por um compromisso, para fazer o calculo das emissões pessoais”, explica a CE.O aplicativo foi desenvolvido por cientistas do centro de pesquisas da CE (Joint Research Center) em parceria com a companhia portuguesa MobiComp.
Fonte:http://www.bbc.com

As plantas ajudam na despoluição de metais pesados

No futuro algumas espécies vegetais poderão funcionar como verdadeiras faxineiras de solos contaminados por metais pesados. É o que aponta estudo realizado no Laboratório de Fitopatologia Molecular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Já se sabia que algumas plantas são capazes de absorver agentes que contaminam o solo. A novidade é que, com os progressos da biotecnologia, diferentes espécies de vegetais poderão, nesse processo de limpeza, fazer uma espécie de trabalho em equipe.

Para isso, os pesquisadores gaúchos pretendem desenvolver espécies transgênicas com elevada capacidade de absorver poluentes. “Em geral, as plantas nativas que absorvem metais são de pequeno porte, apresentando, conseqüentemente, baixo poder de absorção. O objetivo da pesquisa é identificar genes responsáveis por essa propriedade e então transferi-los para uma espécie de maior biomassa”, explica o fitopatologista Marcelo Gravina de Moraes, coordenador do projeto.

Na primeira etapa do trabalho, iniciado em 2000, os pesquisadores identificaram plantas nativas capazes de assimilar metais pesados. A carqueja (Baccharis trimera), conhecida na região Sul principalmente por suas propriedades medicinais, e a erva-moura (Solanum nigrum) estão entre as espécies que deverão ceder parte de seu patrimônio genético para uma planta com mais biomassa, cuja morfologia permita consumir um volume maior de poluentes.

“A mamona [Ricinus communis] é a espécie mais promissora que encontramos, devido ao seu caráter rústico”, conta Gravina. Segundo ele, a R. communis é também a planta mais viável do ponto de vista econômico, já que a partir dela é possível produzir biodiesel. “Poderemos aproveitar as folhas para acumular metais e o óleo para obter combustível”, planeja o fitopatologista.

Riscos e vantagens

Mas o pesquisador ressalta que alguns aspectos precisam ser avaliados antes de se pensar na aplicação ampla dos resultados iniciais das investigações. A questão da biossegurança é um deles – é preciso saber qual será o impacto dessas plantas geneticamente modificadas na natureza.

Outro fator, de caráter econômico, diz respeito ao estudo de viabilidade do processo para despoluir solos. Atualmente, a remoção de metais pesados da superfície terrestre é feita com o auxílio de retroescavadeiras – um processo caro, segundo Gravina – ou por meio de alternativas menos seguras, que possibilitam a migração desses metais para camadas mais profundas da terra, ameaçando o lençol freático.

A equipe de Gravaina pretende inicialmente aplicar os resultados de suas investigações para despoluir o solo do município de Lavras do Sul (localizado na região central do Rio Grande do Sul), que contém cobre em níveis considerados tóxicos. A contaminação da área se deve principalmente ao passado minerador da cidade, que cresceu em decorrência da extração desse metal. A mineração, os empreendimentos agrícolas e as atividades industriais são os principais agentes de contaminação do solo por metais pesados, como cobre, cádmio e dejetos de carvão.
Fonte:http://ceticismo.wordpress.com

2 de dezembro de 2007

PUFES E CASAS DE PNEUS

Hoje estava assistindo o programa Late Show e me chamou a atençao o pufe sobre o qual a apresentadora, Luiza Mel estava sentada: Três pneus sobrepostos e um tapete daqueles feitos com tiras de tecido amarradas. O impacto dos pneus no meio ambiente é um dos mais negativos, pela dificudade de reciclá-los. A apresentadora mostrou também uma nova técnica de construção de casas usando pneus moídos. São três toneladas de pneus que saem de cena e se transformam em casa própria, com uma redução de 30% nos custos e com garantia de durabilidade. Encontrei um site que fala sobre a construção dessas casas. Confira!

1 de dezembro de 2007

Desligue seu PC e vá plantar uma Arvore

Aceita o desafio? Qualquer pedacinho de terra cabe uma árvore. Bom cultivo.

Soulfly - The Secret Of Life on Earth [Mix]

Parte das imagens do vídeo visto em curso.

Uma opção de transporte não poluente

pelo menos no princípio. Brincadeirinha.

Florestas Ypê plantando árvores para você SOS Mata Atlântica

Algumas empresas que têm propostas de crescimento sustentável. Vale a pena avaliar se o dano não é maior que o reparo, mas é uma iniciativa.
http://www.carrefour.com.br/
http://www.ype.ind.br/meio_ambiente.htm
http://www.nomegratis.com/a-gente-planta-rvore-para-voc/#respond

30 de novembro de 2007

Permacultura


A Permacultura foi fundada na Austrália por Bill Mollison no final da década de 70. É um sistema de design para criar ambientes humanos sustentáveis e produtivos, em equilíbrio e harmonia com a natureza.

A Permacultura cria sistemas ecologicamente corretos, economicamente viáveis, que supram as próprias necessidades, que não explorem ou poluam e que sejam sustentáveis a longo prazo.

A idéia de sustentabilidade não é nova. Nossos ancestrais já tinham essa informação e faziam questão de passá-la adiante, de geração em geração. Uma das partes mais importantes dessa auto-preservação foi o reconhecimento da nossa interconexão com a natureza de uma maneira holística. Em algum momento na história da humanidade, principalmente a partir da Revolução Industrial, nós paramos de ouvir os nossos idosos e começamos a esgotar recursos e disconectar da natureza que suporta toda a vida no planeta.

OPA aspira em restabelecer essa inter-conexão com a natureza através da Permacultura. Nós retornamos para a inteligência dos nossos ancestrais com respeito à realidade do nosso momento.

Objetivos do OPA na área de permacultura urbana:

1) Demonstração

- Técnicas de construções alternativas para o ambiente urbano
- Energia renovável
- Captação e armazenagem da água da chuva
- Banheiros compostáveis
- Berçários de Plantas Nativas
- Jardins urbanos e produção de alimentos
- Combustível de óleo vegetal

2) Educação & Extensão

- Cursos de Permacultura
- Programa de Informática para jovens e crianças
- Programa de Óleo Vegetal
- Biblioteca e Publicações
- Programa de aprendizagem da Língua Inglesa




Fonte: http://www.opabrasil.org/portuguese/permacultureport.html

Cana-de-açúcar domina áreas prioritárias para conservação do Cerrado


Alerta é de estudo feito pelo Instituto Sociedade, População e Natureza. Locais definidos como essenciais para preservação estão dando lugar ao cultivo.

As áreas que o Ministério do Meio Ambiente definiu como prioritárias para a conservação do Cerrado estão sendo invadidas pelo cultivo da cana-de-açúcar, de acordo com um levantamento do Instituto Sociedade, População e Natureza, um centro de pesquisas sem fins lucrativos, divulgado nesta sexta-feira (30). O problema ameaça não apenas os recursos naturais da região, mas também as populações que vivem no local e a segurança alimentar dos moradores.

O Cerrado é o segundo bioma mais ameaçado do país, atrás apenas da Mata Atlântica. Se estendendo ao longo de cerca de dois milhões de quilômetros quadrados, faz ligação com todos os outros biomas do país, a Amazônia, a Caatinga, o Pantanal e a Mata Atlântica.

Como não existe um monitoramento oficial, fica difícil saber exatamente o quanto do Cerrado brasileiro está sendo destruído. Mas as estimativas indicam que o desmatamento na região seja ainda maior que o do Amazônia e que, ao longo dos últimos dez anos, o Brasil perdeu a metade da cobertura original de Cerrado.

Os pesquisadores do ISPN traçaram o perfil das grandes culturas da região, de acordo com Nilo D’Ávila, assessor de políticas públicas do Instituto. Ao analisar as áreas que o Ministério do Meio Ambiente havia declarado, em junho passado, como “prioritárias” para a conservação do bioma, eles levaram um susto.

“Surpreendentemente, as áreas em que o Ministério se debruçou, as que precisam ter atenção, estão repletas de cana”, afirmou D’Ávila ao G1. “Onde o Ministério finalizou que iria ter um trabalho, a indústria da cana está chegando primeiro”, disse ele.

É o caso dos municípios de Goianésia e Barro Alto, em Goiás, em uma região considerada uma prioridade “muito alta” para o uso sustentável, segundo o Ministério, que está “dominada pela cultura da cana”, segundo o levantamento do ISPN. O caso se repete em outras áreas goianas e em outros estados.

Na nascente do rio São Lourenço, no Mato Grosso, a cana-de-açúcar se espalha exatamente pela mesma área onde se deveria ser instalado um corredor de biodiversidade para migração das espécies. O centro do estado de São Paulo, área de prioridade “extremamente alta” para o MMA, está tomado pela cana.

Para Nilo D’Ávila, “já passou da hora do MMA fazer alguma coisa”. Ele sugere um plano de ação urgente, que envolva dois pontos principais. “Primeiro, é preciso criar um plano de combate ao desmatamento no Cerrado nos moldes do que já é feito na Amazônia”, afirma. “Em segundo lugar, é preciso definir regiões de proteção para instalação a curto prazo de projetos de sustentabilidade.”

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do Ministério do Meio Ambiente, mas não obteve retorno.


Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL199807-5603,00-CANADEACUCAR+DOMINA+AREAS+PRIORITARIAS+PARA+CONSERVACAO+DO+CERRADO.html

Banco de Imagens

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26 de novembro de 2007

InForum - Mensagem: Re: Re: Re: Paródia sobre meio ambiente...

InForum - Mensagem: Re: Re: Re: Paródia sobre meio ambiente...

:::ABRE :::

:::ABRE :::

Trailer: Verdade Inconveniente

Parte do filme An Inconvenient Truth, sobre o aquecimento global.

Aquecimento Global - Nossa Realidade

Será um mito? As imagens falam por si.

pufe de garrafa pet

Esse pufe foi feito por mim. O que foi mais difícil foi juntar as 60 garrafas. Ainda pretendo revesti-lo com curvim. Gostaria mesmo de ter feito um revestimento de pernas de calças jeans, que seria uma espécie de reciclagem, mas eram necessárias muitas. Coloquei um tapete de crochê para dar uma idéia, mas estou iniciando um revestimento sob medida, de crochê e ponto russo. Mas com o enorme tempo que tenho disponível, isso vai levar um tempinho para aparecer no blog. Ah. Sabe que o negócio é resistente? Eu sentei, sem problemas, e olha que não sou nada leve. Ele ficou com 50 cm de largura e 60 de altura. Grandinho, né? A gatinha do início não tem nada a ver com o pufe, mas ela é lindinha, posando ao lado da arvorezinha de fuxicos.

24 de novembro de 2007

Permacultura

Seleção de planta-matriz de palmito-Juçara para coleta de sementes, dentro de um manejo sustentado de palmito


Histórico:

A permacultura, também chamada de "agricultura permanente", começou por volta de 1975, 1976, com as idéias de Bill Mollison na Austrália sobre um modo diferente de se pensar a disposição das espécies vegetais, mais próximo dos ecossistemas naturais. Viajando para os Estados Unidos, Bill e outros pioneiros difundiram suas teorias até conseguirem a construção de um Centro Rural de Educação, primeira instituição oficial da permacultura neste país.

Princípios:

Nesta corrente se procura praticar uma agricultura da forma mais integrada possível com o ambiente natural, imitando a composição espacial das plantas encontradas nas matas e florestas naturais. Envolve plantas semi-permanentes (mandioca, bananeira) e permanentes (árvores frutíferas, madereiras, etc), incluindo a atividade produtiva de animais. Trata-se, pois, de um sistema "Agrosilvopastoril", ou seja, que busca integrar lavouras, com espécies florestais e pastagens e outros espaços para os animais, considerando os aspectos paisagísticos e energéticos, na elaboração e manutenção destes policultivos (diversas culturas convivendo no mesmo espaço).



Fonte:http://www.planetaorganico.com.br

O confronto entre Mídia e Meio Ambiente

A mídia informa e é capaz de legitimar representações e conceitos diante da sociedade. Suas ações marcam espaços e maneiras de ser, pensar e agir perante as questões que tangem às relações humanas. Já o meio ambiente é o que nos permite sobreviver sobre o planeta Terra. Ele incorpora a água que bebemos, o ar que respiramos, os recursos naturais com os quais produzimos alimentos, roupas, proteção e conforto. Haveria motivos para a mídia confrontar-se com aquilo que nos mantêm vivos?

É um paradoxo observar que, muitas vezes, quem poderia esclarecer os cuidados e riscos que o meio ambiente necessita para sua preservação (e aqui, implícita, está a manutenção da vida do homem) trata esta de modo indiferente. Parece, à primeira vista, inadmissível que a maior fonte de disseminação das informações reserve o espaço destinado às reflexões sobre as condições do nosso habitat para notícias de cunho ambiental meramente ilustrativas. Refiro-me às matérias jornalísticas focadas em curiosidades da vida animal, em fatos pitorescos do cotidiano que abrangem a fauna ou a flora e de espetacularizações em cima de fenômenos naturais. A tragédia ou o desastre ambiental pauta os meios de comunicação em virtude, especialmente, do tom apocalíptico que se impõe à notícia.

Sabemos que os jornais e programas jornalísticos em geral buscam o conhecido "furo". Esse jargão, amplamente difundido dentro das redações, demarca a questão da importância dada às informações publicadas na mídia: mais vale divulgar o inusitado pífio ao problema que, mesmo sendo de relevância, seja permanente. Nota-se muito tal descaso em jornais de veiculação diária. Embora hoje em dia já existam editorias específicas para a pauta sobre meio ambiente, estas são restritas e mal-aproveitadas. Os próprios repórteres encarregados das seções indicadas não possuem domínio dos termos utilizados nesse campo. Faltam recursos para a produção de reportagens maiores e as páginas destinadas ao tema são as de menos valor. Conclui-se que, apesar de existir exceções, a notícia ambiental é desprestigiada pelas empresas jornalísticas, resultando em matérias pouco atrativas e de pouco interesse público.

É claro que não podemos generalizar. Há veículos de comunicação que desempenham satisfatoriamente sua responsabilidade social e ambiental diante de seus receptores. Nos dias de hoje, vê-se na internet um enorme leque de possibilidades de endereços eletrônicos que informam de maneira compreensível as problemáticas que envolvem o meio ambiente. Também há editorias de impressos e blocos de programação, radiofônica e televisiva, que proporcionam uma visão consciente sobre a temática.

O que pretendo frisar são os aspectos que impedem que a notícia ambiental, em sua essência, seja colocada para a sociedade. Haveria motivos para ocultar fatores que põe em risco nosso mundo? Se os interesses econômicos e políticos prevalecem sobre a existência humana, com certeza, está faltando um pouco de ética no jornalismo que consumimos.

Sabemos, já há algum tempo, que o poder legitimado pela mídia não prioriza a conservação humana. As pressões pelas quais são submetidos os jornalistas, emaranhados nas frágeis redes da estrutura do exercício da profissão, os fazem temer desvelar os jogos de complacência construídos no meio midiático. Além disso, a falta de qualificação não os permite noticiar com clareza as pautas ambientais.

Urge, em vista do que foi exposto, reforçar as bases do jornalismo, primordialmente no que tange às circunstâncias ambientais. A valorização do respeito ao meio em que vivemos e de suas conseqüências carecem ter mais visibilidade por parte dos meios de comunicação. Na teoria, a formação jornalística por si só já faria uso de temáticas sociais, em prol de sua atividade cívica de informar (o que incluiria no hall de suas abordagens o meio ambiente), porém, na prática, é preciso apelar constantemente pelo enfoque do tema. Quando é que os atores construtores dos assuntos lançados na mídia irão se dar conta de suas falhas? Como poderemos crer em uma sociedade mais consciente se a mídia vai de encontro ao bem-estar comum?

Lutemos para que a veiculação da informação ambiental cresça e se solidifique, no intuito de evitar que os erros e prejuízos prevaleçam por tempo indeterminado. O meio ambiente pede ajuda. O confronto aparentemente constituído não precisa (e nem deve!) ser permanente. À mídia, mais isenção e responsabilidade ambiental. Ao meio ambiente, forças para continuar apontando os deslizes humanos e conseguir seu espaço na consciência social.
Fonte:http://www.agricoma.com.br

21 de novembro de 2007

NÃO ABANDONE SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO

Hoje, muitos são os que abandonam seus animais, seja porque envelheceram, adoeceram...Recebemos em nossa casa o Moleque, um border collie que foi abandonado na rua por sua família, que levou a mudança, mas o deixou abandonado à própria sorte. Pensávamos que a família o viria buscar, mas não veio... O cachorro passou frio e ficou abandonado. Não suportando vê-lo mais assim,o recebemos como membro da família e o bichinho faz companhia para meu tio.

COLETA SELETIVA: SÍMBOLOS

Cada material reciclável tem seu recipiente certo. Você já sabe de cor as cores? E os símbolos usados para cada material, você conhece? E seus alunos, conhecem?

TODOS OS MATERIAIS PODEM SER RECICLADOS?

Temos diversos tipos de materiais, que podem ser reciclados, devemos tomar cuidado pois alguns materiais existentes não podem ser reciclados.
Saiba o que pode e o que não pode ser reciclado:

http://www.compam.com.br/oquereciclar.htm

Recuperação da prata de radiografias

Apesar da quantidade de prata nas radiografias variar muito em função das chapas escolhidas, são obtidos cerca de 2 gramas de prata com 98,50% de pureza para cada m2 de radiografia.

Um dos metais mais populares de nossa civilização, a prata (e suas ligas) tem sido utilizada em jóias, talheres, espelhos, objetos decorativos e etc. Está presente também nas fotografias branco e preto e nas radiografias, sendo nesses últimos, considerados como fontes secundárias de prata de grande interesse comercial por ser uma atividade lucrativa e constituir matéria-prima sem custo.Estima-se, em média, que a prata potencialmente recuperável de negativos de filmes preto e branco é de cerca 0,5g/m2 ao passo que esse número pode aumentar 10 vezes para radiografias.Algumas técnicas vêm sendo estudadas e desenvolvidas para recuperação de prata a partir de filmes, de resíduos de laboratório e outros materiais. Porém muitas destas técnicas, apesar de serem eficientes na recuperação do metal, criam resíduos extremamente tóxicos (como os cianetos) que são lançados no ambiente ou apresentam grande gasto de energia elétrica.

Para recuperação de prata a partir de radiografias, devem ser considerados os seguintes aspectos, em igual relevância:

. simplicidade na execução. menor quantidade de reagentes

. baixo custo dos reagentes . geração de menor quantidade de resíduos

. geração de resíduos menos tóxicos. bom rendimento

. potencialidade na recuperação/tratamento dos resíduos

Seguindo o objetivo de se extrair a prata da radiografia por um processo barato sem a geração de resíduos químicos perigosos, a equipe do CEFET desenvolveu o processo que consiste nas seguintes etapas:

1) Tratamento da radiografia com uma solução de hipoclorito de sódio 2,0% (água sanitária) sendo gerados:

· um resíduo sólido que contém a prata sob a forma de vários compostos químicos;

· películas radiográficas “limpas”.


2) Em seguida o resíduo sólido é tratado com hidróxido de sódio sólido em água por aquecimento durante 15 minutos. Nesta fase obtém-se o óxido de prata misturado a impurezas.

3) Faz-se o aquecimento do óxido de prata com uma solução de sacarose por 60 minutos obtendo-se a prata impura sólida que ainda não apresenta brilho.

4) Finalmente é feito o aquecimento da prata a 1.000ºC por 60 minutos numa mufla (um tipo de estufa) e obtém-se a prata pura e com brilho.
Fonte:http://www.recicloteca.org.br

20 de novembro de 2007

APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA

O sistema de aproveitamento de água da chuva para consumo não potável é uma medida muito simples e inteligente.

Atualmente o aproveitamento de água da chuva é praticado em larga escala em muitos países desenvolvidos. No Brasil, esta prática é comum somente em cidades muito áridas do Nordeste. Mesmo lá, este recurso poderia sem muito mais explorado.

As pessoas que iniciam a coleta de água da chuva verificam logo a diminuição dos custos com água. Muitas vezes há também economia nos custos com energia, visto que a coleta diminui a nescessidade de bombear água para a caixa d'água. Outro benefício é a redução do risco de enchentes em caso de chuvas fortes.

No processo adequado de coleta de água da chuva, normalmente faz-se uso do telhado. A primeira água que cai no telhado apresenta um grau de contaminação e deve ser desprezada. A água armazenada deverá ser utilizada somente para consumo não potável, como em bacias sanitárias, em torneiras de jardim, para lavagem de veículos e para lavagem de roupas.

É importante estar atento para que não se desenvolvam larvas do mosquito da dengue na água parada. Uma medida simples é fechar os recipientes com uma tampa. Não sendo possível, pode-se usar peixes que se alimentam das larvas.

Vamos aproveitar esta riqueza que literalmente "cai do céu".


Fonte:http://www.meioambienteurgente.blogger.com.br/

13 de novembro de 2007

53 DICAS PRÁTICAS PARA VOCÊ ECONOMIZAR ENERGIA E PROTEGER O PLANETA

ECONOMIZAR ENERGIA É PROTEGER O PLANETA Vale a pena lembrar!Cada um tem que fazer sua parte e não esperar que o outro faça...
53 DICAS PRÁTICAS PARA VOCÊ ECONOMIZAR ENERGIA E PROTEGER O PLANETA
1. Tampe suas panelas enquanto cozinha - Parece obvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

2. Use uma garrafa térmica com água gelada - Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo de água

3. Aprenda a cozinhar em panela de pressãoAcredite... dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc... Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

4. Cozinhe com fogo mínimo - Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

5. Antes de cozinhar, retire da geladeira todos os ingredientes de uma só vez - Evite o o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc...

6. Coma menos carne vermelha - A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e megafedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma idéia: Para produzir 1 kg de carne vermelha é necessário 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.

7. Não troque o seu celular - Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer zé mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

8. Compre um ventilador de teto - Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

9. Use somente pilhas e baterias recarregáveis - É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

10. Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado - Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.

11. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes - Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

12. Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético - Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).

13. Não deixe seus aparelhos em standby - Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

14. Mude sua geladeira ou freezer de lugar - Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!

15. Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias - O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.

16. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias - Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

17. Retire imediatamente as roupas da máquina de lavar quando estiverem limpas - As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica.

18. Tome banho de chuveiro - E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

19. Use menos água quente - Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

20. Pendure ao invés de usar a secadora - Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

21. Nunca é demais lembrar: recicle - Recicle no trabalho e em casa. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

22. Faça compostagem - Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

23. Reduza o uso de embalagens - Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.

24. Compre papel recicladoProduzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.

25. Utilize uma sacola para as compras - Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas plásticas.

26. Plante uma árvore: Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde.

27. Compre alimentos produzidos na sua região - Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.
28. Compre alimentos frescos ao invés de congeladosComida congelada além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale a pena.

29. Compre orgânicos - Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura "tradicional"? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo.

30. Ande menos de carro - Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.

31. Deixe o bagageiro vazio em cima do carro - Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro cheio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.

32. Mantenha seu carro regulado - Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.

33. Lave o carro a seco - Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping.

34. Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente - Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana de açúcar plantada. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos.

35. Use o telefone ou a Internet - A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.

36. Voe menos, reúna-se por videoconferência - Reuniões por videoconferência são tão efetivas quanto as presenciais. E deixar de pegar um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera.

37. Economize CDs e DVDsCDs e DVDs - sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas.

38. Proteja as florestas - Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

39. Considere o impacto de seus investimentos - O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.

40. Informe-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata - Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?

41. Desligue o computador - Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.

42. Considere trocar seu monitor - O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a Democratização da Informática.

43. No escritório, desligue o ar condicionado uma hora antesdo final do expediente - Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a ser mais amena.

44. Não permita que as crianças brinquem com água - Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças. Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão precioso.

45. No hotel, economize toalhas e lençóis - Use o bom senso... Você realmente precisa de uma toalha nova todo dia? Você é tão imundo assim? Em hotéis, o hóspede tem a opção de não ter as toalhas trocadas diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma vez a cada 3 dias já está de bom tamanho. O mesmo vale para os lençois, a não ser que você faça xixi na cama...

46. Participe de ações virtuais - A Internet é uma arma poderosa na conscientização e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja!

47. Instale uma válvula na sua descarga - Instale uma válvula para regular a quantidade de água liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!

48. Não peça comida para viagem - Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.

49. Regue as plantas à noite - Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.

50. Frequente restaurantes naturais/orgânicos - Com o aumento da consciência para a preservação ambiental, uma gama enorme de restaurantes naturais, orgânicos e vegetarianos está se espalhando pelas cidades. Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e assim estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.

51. Vá de escada - Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.

52. Faça sua voz ser ouvida pelos seus representantes - Use a Internet, cartas ou telefone para falar com os seus representantes em sua cidade, estado e país. Mobilize-se e certifique-se de que os seus interesses - e de todo o planeta - sejam atendidos.

53. Divulgue essa lista! - Envie essa lista de dicas por e-mail para seus amigos, divulgue o link do post no seu blog ou orkut, reproduza-a livremente, e, quando possível, cite a fonte. O Mude o Mundo agradece, e o planeta também!

12 de novembro de 2007

Projetos de Sustentabilidade na América Latina – Philips

Projetos de Sustentabilidade na América Latina – Philips

Aquecedor à base de latinhas

Um painel de latinhas de alumínio que funciona como aquecedor de água está sendo desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa do Centro Universitário de Itajubá (Universitas), em Minas Gerais. O equipamento é uma alternativa para famílias de baixa renda, pois usa energia solar e permite o reaproveitamento de latas de alumínio. O novo aparelho não prejudica a saúde humana e o meio ambiente, além de ter custo muito menor do que os outros aquecedores à base de energia solar.

A idéia do aparelho surgiu em fevereiro do ano passado, quando o país vivia um período de crise energética. A equipe de alunos do curso de Tecnologia em Fabricação Mecânica da Universitas, coordenada pelo físico nuclear Jorge Henrique Sales, fez um levantamento do custo de energia com chuveiro elétrico e os resultados foram espantosos. “Se as famílias de baixa renda substituíssem a energia elétrica pela solar, a economia chegaria a 35%”, afirma Sales. Segundo dados do censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 52% das pessoas que têm alguma ocupação no Brasil recebem no máximo dois salários-mínimos. “Nossa preocupação é desenvolver opções para reduzir os gastos dessas pessoas”, destaca.

Segundo o pesquisador, as latinhas foram usadas porque, ao serem cortadas transversalmente, lembram o formato de uma lente côncava. Os canos que conduzem a água até o chuveiro do usuário são colocados no foco dessas “lentes”, ou seja, no centro das latas, enfileiradas em uma caixa de metal pintada de preto e vedada com vidro.

O equipamento combina três efeitos que resultam em um bom aumento de temperatura, capaz de aquecer a água.”A latinhas refletem os raios solares em direção aos canos, a cor negra no fundo da caixa absorve a luz solar e o vidro retém ainda mais o calor por causa do efeito estufa gerado por esse sistema fechado”, explica Sales. Segundo ele, o aparelho deve custar aproximadamente R$ 540, contra R$ 3 mil dos aquecedores solares convencionais. Com o desgaste provocado pelo tempo de uso, as latas podem ser recicladas e substituídas por outras.Por enquanto, os testes com o aquecedor de latinhas estão sendo feitos em uma casa experimental, construída pelos estudantes de Engenharia Civil do Centro Universitário de Itajubá, onde todos os aparelhos internos são protótipos de baixo custo. No futuro, a equipe pretende implantar essa tecnologia em uma comunidade carente da cidade mineira. “Nosso objetivo é usar o aparelho para finalidades sociais, melhorando a vida da comunidade de baixa renda”, conclui.


Reciclagem de sucata eletrônica permite obtenção de matéria-prima nobre

Computadores, aparelhos de televisão, rádios e celulares carregam muito mais que utilidades e facilidades: quase todos os metais da tabela periódica podem ser encontrados em placas de circuito impresso que compõem equipamentos eletroeletrônicos em geral. Preocupado em impedir que esses metais retornem ao meio ambiente de forma inadequada, o engenheiro Hugo Marcelo Veit desenvolveu um processo inédito para reciclar sucatas eletrônicas, que envolve métodos mecânicos (magnéticos e eletrostáticos) e eletroquímicos. O trabalho foi realizado dentro do programa de pós-graduação em ciência dos materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

“Das placas podemos obter, entre outros elementos químicos, estanho, níquel, ouro, paládio, alumínio, chumbo e, principalmente, cobre”, explica Veit. Segundo o pesquisador, de uma tonelada de sucata é possível reaproveitar 53 kg de cobre, propiciando uma economia relevante. “Além de recuperar cobre, que é um metal caro, impedimos, por meio da separação, que o chumbo contamine o ambiente”, completa.

O processo começa com a separação de materiais que contêm substâncias corrosivas, como baterias, e em seguida as placas passam por rotores dotados de facas de aço. A sucata é moída duas vezes até que todos os pedaços fiquem com menos de 1 mm. Segundo Veit, a moagem libera os metais – faz com que os materiais polímeros e cerâmicos deixem de envolvê-los. Depois o pó é peneirado para uma primeira separação, chamada de granulométrica. Em geral os metais são mais grossos que as outras substâncias.

Ferro e níquel são, então, retirados da mistura por meio magnético, e os polímeros e cerâmicos, por não serem condutores, acabam completamente separados no processo eletrostático. O passo seguinte é a dissolução dos metais em ácido sulfúrico para transformá-los em íons, aos quais é aplicada uma diferença de potencial capaz de provocar o depósito de um elemento específico, como, por exemplo, o cobre. Veit explica que cada metal tem um potencial elétrico característico. Portanto, a aplicação de uma corrente elétrica específica faz com que uma substância se deposite, enquanto as outras continuam em solução.

A solução é encerrada em uma espécie de caixa, na qual uma das paredes é um catodo (pólo negativo) e outra é um anodo (pólo positivo). Nesse caso, o catodo é uma chapa de cobre e, quando a solução é submetida a uma corrente elétrica, os íons de cobre se depositam na forma sólida sobre a chapa. O processo leva cerca de quatro ou cinco horas e até agora só foi feito em escala laboratorial.

Aplicação prática

A pesquisa provou que, com a reciclagem, é possível obter cobre com 99% de pureza, a um custo equivalente ao da retirada do cobre da natureza. O processo traz inegáveis benefícios para o ambiente, uma vez que reduz a necessidade de extração do cobre e retém no laboratório metais pesados como o chumbo, cuja dispersão na natureza é muito nociva.

Como o processo nunca foi aplicado em escala industrial, não é possível estimar suas vantagens econômicas. Segundo Veit, não existe uma legislação específica que obrigue as empresas a encontrar um destino adequado para esse tipo de sucata. Por isso a iniciativa privada não tem interesse em adotar o processo em seus laboratórios.

A pesquisa de doutorado de Veit – orientada pela engenheira Andrea Moura Bernardes, do Departamento de Materiais da UFRGS – foi premiada, na categoria Graduado, na última edição do Prêmio Jovem Cientista, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para o pesquisador, a premiação, em março passado, foi um grande estímulo para levar seu estudo adiante. Veit já tem em mente um novo projeto: ampliar a pesquisa para a reciclagem do produto inteiro e não só das placas. Seu próximo passo será estudar os telefones celulares.

Fonte: http://ceticismo.wordpress.com/