30 de novembro de 2007

Permacultura


A Permacultura foi fundada na Austrália por Bill Mollison no final da década de 70. É um sistema de design para criar ambientes humanos sustentáveis e produtivos, em equilíbrio e harmonia com a natureza.

A Permacultura cria sistemas ecologicamente corretos, economicamente viáveis, que supram as próprias necessidades, que não explorem ou poluam e que sejam sustentáveis a longo prazo.

A idéia de sustentabilidade não é nova. Nossos ancestrais já tinham essa informação e faziam questão de passá-la adiante, de geração em geração. Uma das partes mais importantes dessa auto-preservação foi o reconhecimento da nossa interconexão com a natureza de uma maneira holística. Em algum momento na história da humanidade, principalmente a partir da Revolução Industrial, nós paramos de ouvir os nossos idosos e começamos a esgotar recursos e disconectar da natureza que suporta toda a vida no planeta.

OPA aspira em restabelecer essa inter-conexão com a natureza através da Permacultura. Nós retornamos para a inteligência dos nossos ancestrais com respeito à realidade do nosso momento.

Objetivos do OPA na área de permacultura urbana:

1) Demonstração

- Técnicas de construções alternativas para o ambiente urbano
- Energia renovável
- Captação e armazenagem da água da chuva
- Banheiros compostáveis
- Berçários de Plantas Nativas
- Jardins urbanos e produção de alimentos
- Combustível de óleo vegetal

2) Educação & Extensão

- Cursos de Permacultura
- Programa de Informática para jovens e crianças
- Programa de Óleo Vegetal
- Biblioteca e Publicações
- Programa de aprendizagem da Língua Inglesa




Fonte: http://www.opabrasil.org/portuguese/permacultureport.html

Cana-de-açúcar domina áreas prioritárias para conservação do Cerrado


Alerta é de estudo feito pelo Instituto Sociedade, População e Natureza. Locais definidos como essenciais para preservação estão dando lugar ao cultivo.

As áreas que o Ministério do Meio Ambiente definiu como prioritárias para a conservação do Cerrado estão sendo invadidas pelo cultivo da cana-de-açúcar, de acordo com um levantamento do Instituto Sociedade, População e Natureza, um centro de pesquisas sem fins lucrativos, divulgado nesta sexta-feira (30). O problema ameaça não apenas os recursos naturais da região, mas também as populações que vivem no local e a segurança alimentar dos moradores.

O Cerrado é o segundo bioma mais ameaçado do país, atrás apenas da Mata Atlântica. Se estendendo ao longo de cerca de dois milhões de quilômetros quadrados, faz ligação com todos os outros biomas do país, a Amazônia, a Caatinga, o Pantanal e a Mata Atlântica.

Como não existe um monitoramento oficial, fica difícil saber exatamente o quanto do Cerrado brasileiro está sendo destruído. Mas as estimativas indicam que o desmatamento na região seja ainda maior que o do Amazônia e que, ao longo dos últimos dez anos, o Brasil perdeu a metade da cobertura original de Cerrado.

Os pesquisadores do ISPN traçaram o perfil das grandes culturas da região, de acordo com Nilo D’Ávila, assessor de políticas públicas do Instituto. Ao analisar as áreas que o Ministério do Meio Ambiente havia declarado, em junho passado, como “prioritárias” para a conservação do bioma, eles levaram um susto.

“Surpreendentemente, as áreas em que o Ministério se debruçou, as que precisam ter atenção, estão repletas de cana”, afirmou D’Ávila ao G1. “Onde o Ministério finalizou que iria ter um trabalho, a indústria da cana está chegando primeiro”, disse ele.

É o caso dos municípios de Goianésia e Barro Alto, em Goiás, em uma região considerada uma prioridade “muito alta” para o uso sustentável, segundo o Ministério, que está “dominada pela cultura da cana”, segundo o levantamento do ISPN. O caso se repete em outras áreas goianas e em outros estados.

Na nascente do rio São Lourenço, no Mato Grosso, a cana-de-açúcar se espalha exatamente pela mesma área onde se deveria ser instalado um corredor de biodiversidade para migração das espécies. O centro do estado de São Paulo, área de prioridade “extremamente alta” para o MMA, está tomado pela cana.

Para Nilo D’Ávila, “já passou da hora do MMA fazer alguma coisa”. Ele sugere um plano de ação urgente, que envolva dois pontos principais. “Primeiro, é preciso criar um plano de combate ao desmatamento no Cerrado nos moldes do que já é feito na Amazônia”, afirma. “Em segundo lugar, é preciso definir regiões de proteção para instalação a curto prazo de projetos de sustentabilidade.”

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do Ministério do Meio Ambiente, mas não obteve retorno.


Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL199807-5603,00-CANADEACUCAR+DOMINA+AREAS+PRIORITARIAS+PARA+CONSERVACAO+DO+CERRADO.html

Banco de Imagens

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26 de novembro de 2007

InForum - Mensagem: Re: Re: Re: Paródia sobre meio ambiente...

InForum - Mensagem: Re: Re: Re: Paródia sobre meio ambiente...

:::ABRE :::

:::ABRE :::

Trailer: Verdade Inconveniente

Parte do filme An Inconvenient Truth, sobre o aquecimento global.

Aquecimento Global - Nossa Realidade

Será um mito? As imagens falam por si.

pufe de garrafa pet

Esse pufe foi feito por mim. O que foi mais difícil foi juntar as 60 garrafas. Ainda pretendo revesti-lo com curvim. Gostaria mesmo de ter feito um revestimento de pernas de calças jeans, que seria uma espécie de reciclagem, mas eram necessárias muitas. Coloquei um tapete de crochê para dar uma idéia, mas estou iniciando um revestimento sob medida, de crochê e ponto russo. Mas com o enorme tempo que tenho disponível, isso vai levar um tempinho para aparecer no blog. Ah. Sabe que o negócio é resistente? Eu sentei, sem problemas, e olha que não sou nada leve. Ele ficou com 50 cm de largura e 60 de altura. Grandinho, né? A gatinha do início não tem nada a ver com o pufe, mas ela é lindinha, posando ao lado da arvorezinha de fuxicos.

24 de novembro de 2007

Permacultura

Seleção de planta-matriz de palmito-Juçara para coleta de sementes, dentro de um manejo sustentado de palmito


Histórico:

A permacultura, também chamada de "agricultura permanente", começou por volta de 1975, 1976, com as idéias de Bill Mollison na Austrália sobre um modo diferente de se pensar a disposição das espécies vegetais, mais próximo dos ecossistemas naturais. Viajando para os Estados Unidos, Bill e outros pioneiros difundiram suas teorias até conseguirem a construção de um Centro Rural de Educação, primeira instituição oficial da permacultura neste país.

Princípios:

Nesta corrente se procura praticar uma agricultura da forma mais integrada possível com o ambiente natural, imitando a composição espacial das plantas encontradas nas matas e florestas naturais. Envolve plantas semi-permanentes (mandioca, bananeira) e permanentes (árvores frutíferas, madereiras, etc), incluindo a atividade produtiva de animais. Trata-se, pois, de um sistema "Agrosilvopastoril", ou seja, que busca integrar lavouras, com espécies florestais e pastagens e outros espaços para os animais, considerando os aspectos paisagísticos e energéticos, na elaboração e manutenção destes policultivos (diversas culturas convivendo no mesmo espaço).



Fonte:http://www.planetaorganico.com.br

O confronto entre Mídia e Meio Ambiente

A mídia informa e é capaz de legitimar representações e conceitos diante da sociedade. Suas ações marcam espaços e maneiras de ser, pensar e agir perante as questões que tangem às relações humanas. Já o meio ambiente é o que nos permite sobreviver sobre o planeta Terra. Ele incorpora a água que bebemos, o ar que respiramos, os recursos naturais com os quais produzimos alimentos, roupas, proteção e conforto. Haveria motivos para a mídia confrontar-se com aquilo que nos mantêm vivos?

É um paradoxo observar que, muitas vezes, quem poderia esclarecer os cuidados e riscos que o meio ambiente necessita para sua preservação (e aqui, implícita, está a manutenção da vida do homem) trata esta de modo indiferente. Parece, à primeira vista, inadmissível que a maior fonte de disseminação das informações reserve o espaço destinado às reflexões sobre as condições do nosso habitat para notícias de cunho ambiental meramente ilustrativas. Refiro-me às matérias jornalísticas focadas em curiosidades da vida animal, em fatos pitorescos do cotidiano que abrangem a fauna ou a flora e de espetacularizações em cima de fenômenos naturais. A tragédia ou o desastre ambiental pauta os meios de comunicação em virtude, especialmente, do tom apocalíptico que se impõe à notícia.

Sabemos que os jornais e programas jornalísticos em geral buscam o conhecido "furo". Esse jargão, amplamente difundido dentro das redações, demarca a questão da importância dada às informações publicadas na mídia: mais vale divulgar o inusitado pífio ao problema que, mesmo sendo de relevância, seja permanente. Nota-se muito tal descaso em jornais de veiculação diária. Embora hoje em dia já existam editorias específicas para a pauta sobre meio ambiente, estas são restritas e mal-aproveitadas. Os próprios repórteres encarregados das seções indicadas não possuem domínio dos termos utilizados nesse campo. Faltam recursos para a produção de reportagens maiores e as páginas destinadas ao tema são as de menos valor. Conclui-se que, apesar de existir exceções, a notícia ambiental é desprestigiada pelas empresas jornalísticas, resultando em matérias pouco atrativas e de pouco interesse público.

É claro que não podemos generalizar. Há veículos de comunicação que desempenham satisfatoriamente sua responsabilidade social e ambiental diante de seus receptores. Nos dias de hoje, vê-se na internet um enorme leque de possibilidades de endereços eletrônicos que informam de maneira compreensível as problemáticas que envolvem o meio ambiente. Também há editorias de impressos e blocos de programação, radiofônica e televisiva, que proporcionam uma visão consciente sobre a temática.

O que pretendo frisar são os aspectos que impedem que a notícia ambiental, em sua essência, seja colocada para a sociedade. Haveria motivos para ocultar fatores que põe em risco nosso mundo? Se os interesses econômicos e políticos prevalecem sobre a existência humana, com certeza, está faltando um pouco de ética no jornalismo que consumimos.

Sabemos, já há algum tempo, que o poder legitimado pela mídia não prioriza a conservação humana. As pressões pelas quais são submetidos os jornalistas, emaranhados nas frágeis redes da estrutura do exercício da profissão, os fazem temer desvelar os jogos de complacência construídos no meio midiático. Além disso, a falta de qualificação não os permite noticiar com clareza as pautas ambientais.

Urge, em vista do que foi exposto, reforçar as bases do jornalismo, primordialmente no que tange às circunstâncias ambientais. A valorização do respeito ao meio em que vivemos e de suas conseqüências carecem ter mais visibilidade por parte dos meios de comunicação. Na teoria, a formação jornalística por si só já faria uso de temáticas sociais, em prol de sua atividade cívica de informar (o que incluiria no hall de suas abordagens o meio ambiente), porém, na prática, é preciso apelar constantemente pelo enfoque do tema. Quando é que os atores construtores dos assuntos lançados na mídia irão se dar conta de suas falhas? Como poderemos crer em uma sociedade mais consciente se a mídia vai de encontro ao bem-estar comum?

Lutemos para que a veiculação da informação ambiental cresça e se solidifique, no intuito de evitar que os erros e prejuízos prevaleçam por tempo indeterminado. O meio ambiente pede ajuda. O confronto aparentemente constituído não precisa (e nem deve!) ser permanente. À mídia, mais isenção e responsabilidade ambiental. Ao meio ambiente, forças para continuar apontando os deslizes humanos e conseguir seu espaço na consciência social.
Fonte:http://www.agricoma.com.br

21 de novembro de 2007

NÃO ABANDONE SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO

Hoje, muitos são os que abandonam seus animais, seja porque envelheceram, adoeceram...Recebemos em nossa casa o Moleque, um border collie que foi abandonado na rua por sua família, que levou a mudança, mas o deixou abandonado à própria sorte. Pensávamos que a família o viria buscar, mas não veio... O cachorro passou frio e ficou abandonado. Não suportando vê-lo mais assim,o recebemos como membro da família e o bichinho faz companhia para meu tio.

COLETA SELETIVA: SÍMBOLOS

Cada material reciclável tem seu recipiente certo. Você já sabe de cor as cores? E os símbolos usados para cada material, você conhece? E seus alunos, conhecem?

TODOS OS MATERIAIS PODEM SER RECICLADOS?

Temos diversos tipos de materiais, que podem ser reciclados, devemos tomar cuidado pois alguns materiais existentes não podem ser reciclados.
Saiba o que pode e o que não pode ser reciclado:

http://www.compam.com.br/oquereciclar.htm

Recuperação da prata de radiografias

Apesar da quantidade de prata nas radiografias variar muito em função das chapas escolhidas, são obtidos cerca de 2 gramas de prata com 98,50% de pureza para cada m2 de radiografia.

Um dos metais mais populares de nossa civilização, a prata (e suas ligas) tem sido utilizada em jóias, talheres, espelhos, objetos decorativos e etc. Está presente também nas fotografias branco e preto e nas radiografias, sendo nesses últimos, considerados como fontes secundárias de prata de grande interesse comercial por ser uma atividade lucrativa e constituir matéria-prima sem custo.Estima-se, em média, que a prata potencialmente recuperável de negativos de filmes preto e branco é de cerca 0,5g/m2 ao passo que esse número pode aumentar 10 vezes para radiografias.Algumas técnicas vêm sendo estudadas e desenvolvidas para recuperação de prata a partir de filmes, de resíduos de laboratório e outros materiais. Porém muitas destas técnicas, apesar de serem eficientes na recuperação do metal, criam resíduos extremamente tóxicos (como os cianetos) que são lançados no ambiente ou apresentam grande gasto de energia elétrica.

Para recuperação de prata a partir de radiografias, devem ser considerados os seguintes aspectos, em igual relevância:

. simplicidade na execução. menor quantidade de reagentes

. baixo custo dos reagentes . geração de menor quantidade de resíduos

. geração de resíduos menos tóxicos. bom rendimento

. potencialidade na recuperação/tratamento dos resíduos

Seguindo o objetivo de se extrair a prata da radiografia por um processo barato sem a geração de resíduos químicos perigosos, a equipe do CEFET desenvolveu o processo que consiste nas seguintes etapas:

1) Tratamento da radiografia com uma solução de hipoclorito de sódio 2,0% (água sanitária) sendo gerados:

· um resíduo sólido que contém a prata sob a forma de vários compostos químicos;

· películas radiográficas “limpas”.


2) Em seguida o resíduo sólido é tratado com hidróxido de sódio sólido em água por aquecimento durante 15 minutos. Nesta fase obtém-se o óxido de prata misturado a impurezas.

3) Faz-se o aquecimento do óxido de prata com uma solução de sacarose por 60 minutos obtendo-se a prata impura sólida que ainda não apresenta brilho.

4) Finalmente é feito o aquecimento da prata a 1.000ºC por 60 minutos numa mufla (um tipo de estufa) e obtém-se a prata pura e com brilho.
Fonte:http://www.recicloteca.org.br

20 de novembro de 2007

APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA

O sistema de aproveitamento de água da chuva para consumo não potável é uma medida muito simples e inteligente.

Atualmente o aproveitamento de água da chuva é praticado em larga escala em muitos países desenvolvidos. No Brasil, esta prática é comum somente em cidades muito áridas do Nordeste. Mesmo lá, este recurso poderia sem muito mais explorado.

As pessoas que iniciam a coleta de água da chuva verificam logo a diminuição dos custos com água. Muitas vezes há também economia nos custos com energia, visto que a coleta diminui a nescessidade de bombear água para a caixa d'água. Outro benefício é a redução do risco de enchentes em caso de chuvas fortes.

No processo adequado de coleta de água da chuva, normalmente faz-se uso do telhado. A primeira água que cai no telhado apresenta um grau de contaminação e deve ser desprezada. A água armazenada deverá ser utilizada somente para consumo não potável, como em bacias sanitárias, em torneiras de jardim, para lavagem de veículos e para lavagem de roupas.

É importante estar atento para que não se desenvolvam larvas do mosquito da dengue na água parada. Uma medida simples é fechar os recipientes com uma tampa. Não sendo possível, pode-se usar peixes que se alimentam das larvas.

Vamos aproveitar esta riqueza que literalmente "cai do céu".


Fonte:http://www.meioambienteurgente.blogger.com.br/

13 de novembro de 2007

53 DICAS PRÁTICAS PARA VOCÊ ECONOMIZAR ENERGIA E PROTEGER O PLANETA

ECONOMIZAR ENERGIA É PROTEGER O PLANETA Vale a pena lembrar!Cada um tem que fazer sua parte e não esperar que o outro faça...
53 DICAS PRÁTICAS PARA VOCÊ ECONOMIZAR ENERGIA E PROTEGER O PLANETA
1. Tampe suas panelas enquanto cozinha - Parece obvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

2. Use uma garrafa térmica com água gelada - Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo de água

3. Aprenda a cozinhar em panela de pressãoAcredite... dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc... Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

4. Cozinhe com fogo mínimo - Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

5. Antes de cozinhar, retire da geladeira todos os ingredientes de uma só vez - Evite o o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc...

6. Coma menos carne vermelha - A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e megafedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma idéia: Para produzir 1 kg de carne vermelha é necessário 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.

7. Não troque o seu celular - Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer zé mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

8. Compre um ventilador de teto - Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

9. Use somente pilhas e baterias recarregáveis - É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

10. Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado - Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.

11. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes - Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

12. Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético - Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).

13. Não deixe seus aparelhos em standby - Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

14. Mude sua geladeira ou freezer de lugar - Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!

15. Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias - O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.

16. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias - Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

17. Retire imediatamente as roupas da máquina de lavar quando estiverem limpas - As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica.

18. Tome banho de chuveiro - E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

19. Use menos água quente - Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

20. Pendure ao invés de usar a secadora - Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

21. Nunca é demais lembrar: recicle - Recicle no trabalho e em casa. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

22. Faça compostagem - Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

23. Reduza o uso de embalagens - Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.

24. Compre papel recicladoProduzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.

25. Utilize uma sacola para as compras - Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas plásticas.

26. Plante uma árvore: Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde.

27. Compre alimentos produzidos na sua região - Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.
28. Compre alimentos frescos ao invés de congeladosComida congelada além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale a pena.

29. Compre orgânicos - Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura "tradicional"? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo.

30. Ande menos de carro - Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.

31. Deixe o bagageiro vazio em cima do carro - Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro cheio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.

32. Mantenha seu carro regulado - Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.

33. Lave o carro a seco - Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping.

34. Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente - Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana de açúcar plantada. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos.

35. Use o telefone ou a Internet - A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.

36. Voe menos, reúna-se por videoconferência - Reuniões por videoconferência são tão efetivas quanto as presenciais. E deixar de pegar um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera.

37. Economize CDs e DVDsCDs e DVDs - sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas.

38. Proteja as florestas - Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

39. Considere o impacto de seus investimentos - O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.

40. Informe-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata - Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?

41. Desligue o computador - Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.

42. Considere trocar seu monitor - O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a Democratização da Informática.

43. No escritório, desligue o ar condicionado uma hora antesdo final do expediente - Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a ser mais amena.

44. Não permita que as crianças brinquem com água - Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças. Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão precioso.

45. No hotel, economize toalhas e lençóis - Use o bom senso... Você realmente precisa de uma toalha nova todo dia? Você é tão imundo assim? Em hotéis, o hóspede tem a opção de não ter as toalhas trocadas diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma vez a cada 3 dias já está de bom tamanho. O mesmo vale para os lençois, a não ser que você faça xixi na cama...

46. Participe de ações virtuais - A Internet é uma arma poderosa na conscientização e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja!

47. Instale uma válvula na sua descarga - Instale uma válvula para regular a quantidade de água liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!

48. Não peça comida para viagem - Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.

49. Regue as plantas à noite - Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.

50. Frequente restaurantes naturais/orgânicos - Com o aumento da consciência para a preservação ambiental, uma gama enorme de restaurantes naturais, orgânicos e vegetarianos está se espalhando pelas cidades. Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e assim estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.

51. Vá de escada - Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.

52. Faça sua voz ser ouvida pelos seus representantes - Use a Internet, cartas ou telefone para falar com os seus representantes em sua cidade, estado e país. Mobilize-se e certifique-se de que os seus interesses - e de todo o planeta - sejam atendidos.

53. Divulgue essa lista! - Envie essa lista de dicas por e-mail para seus amigos, divulgue o link do post no seu blog ou orkut, reproduza-a livremente, e, quando possível, cite a fonte. O Mude o Mundo agradece, e o planeta também!

12 de novembro de 2007

Projetos de Sustentabilidade na América Latina – Philips

Projetos de Sustentabilidade na América Latina – Philips

Aquecedor à base de latinhas

Um painel de latinhas de alumínio que funciona como aquecedor de água está sendo desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa do Centro Universitário de Itajubá (Universitas), em Minas Gerais. O equipamento é uma alternativa para famílias de baixa renda, pois usa energia solar e permite o reaproveitamento de latas de alumínio. O novo aparelho não prejudica a saúde humana e o meio ambiente, além de ter custo muito menor do que os outros aquecedores à base de energia solar.

A idéia do aparelho surgiu em fevereiro do ano passado, quando o país vivia um período de crise energética. A equipe de alunos do curso de Tecnologia em Fabricação Mecânica da Universitas, coordenada pelo físico nuclear Jorge Henrique Sales, fez um levantamento do custo de energia com chuveiro elétrico e os resultados foram espantosos. “Se as famílias de baixa renda substituíssem a energia elétrica pela solar, a economia chegaria a 35%”, afirma Sales. Segundo dados do censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 52% das pessoas que têm alguma ocupação no Brasil recebem no máximo dois salários-mínimos. “Nossa preocupação é desenvolver opções para reduzir os gastos dessas pessoas”, destaca.

Segundo o pesquisador, as latinhas foram usadas porque, ao serem cortadas transversalmente, lembram o formato de uma lente côncava. Os canos que conduzem a água até o chuveiro do usuário são colocados no foco dessas “lentes”, ou seja, no centro das latas, enfileiradas em uma caixa de metal pintada de preto e vedada com vidro.

O equipamento combina três efeitos que resultam em um bom aumento de temperatura, capaz de aquecer a água.”A latinhas refletem os raios solares em direção aos canos, a cor negra no fundo da caixa absorve a luz solar e o vidro retém ainda mais o calor por causa do efeito estufa gerado por esse sistema fechado”, explica Sales. Segundo ele, o aparelho deve custar aproximadamente R$ 540, contra R$ 3 mil dos aquecedores solares convencionais. Com o desgaste provocado pelo tempo de uso, as latas podem ser recicladas e substituídas por outras.Por enquanto, os testes com o aquecedor de latinhas estão sendo feitos em uma casa experimental, construída pelos estudantes de Engenharia Civil do Centro Universitário de Itajubá, onde todos os aparelhos internos são protótipos de baixo custo. No futuro, a equipe pretende implantar essa tecnologia em uma comunidade carente da cidade mineira. “Nosso objetivo é usar o aparelho para finalidades sociais, melhorando a vida da comunidade de baixa renda”, conclui.


Reciclagem de sucata eletrônica permite obtenção de matéria-prima nobre

Computadores, aparelhos de televisão, rádios e celulares carregam muito mais que utilidades e facilidades: quase todos os metais da tabela periódica podem ser encontrados em placas de circuito impresso que compõem equipamentos eletroeletrônicos em geral. Preocupado em impedir que esses metais retornem ao meio ambiente de forma inadequada, o engenheiro Hugo Marcelo Veit desenvolveu um processo inédito para reciclar sucatas eletrônicas, que envolve métodos mecânicos (magnéticos e eletrostáticos) e eletroquímicos. O trabalho foi realizado dentro do programa de pós-graduação em ciência dos materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

“Das placas podemos obter, entre outros elementos químicos, estanho, níquel, ouro, paládio, alumínio, chumbo e, principalmente, cobre”, explica Veit. Segundo o pesquisador, de uma tonelada de sucata é possível reaproveitar 53 kg de cobre, propiciando uma economia relevante. “Além de recuperar cobre, que é um metal caro, impedimos, por meio da separação, que o chumbo contamine o ambiente”, completa.

O processo começa com a separação de materiais que contêm substâncias corrosivas, como baterias, e em seguida as placas passam por rotores dotados de facas de aço. A sucata é moída duas vezes até que todos os pedaços fiquem com menos de 1 mm. Segundo Veit, a moagem libera os metais – faz com que os materiais polímeros e cerâmicos deixem de envolvê-los. Depois o pó é peneirado para uma primeira separação, chamada de granulométrica. Em geral os metais são mais grossos que as outras substâncias.

Ferro e níquel são, então, retirados da mistura por meio magnético, e os polímeros e cerâmicos, por não serem condutores, acabam completamente separados no processo eletrostático. O passo seguinte é a dissolução dos metais em ácido sulfúrico para transformá-los em íons, aos quais é aplicada uma diferença de potencial capaz de provocar o depósito de um elemento específico, como, por exemplo, o cobre. Veit explica que cada metal tem um potencial elétrico característico. Portanto, a aplicação de uma corrente elétrica específica faz com que uma substância se deposite, enquanto as outras continuam em solução.

A solução é encerrada em uma espécie de caixa, na qual uma das paredes é um catodo (pólo negativo) e outra é um anodo (pólo positivo). Nesse caso, o catodo é uma chapa de cobre e, quando a solução é submetida a uma corrente elétrica, os íons de cobre se depositam na forma sólida sobre a chapa. O processo leva cerca de quatro ou cinco horas e até agora só foi feito em escala laboratorial.

Aplicação prática

A pesquisa provou que, com a reciclagem, é possível obter cobre com 99% de pureza, a um custo equivalente ao da retirada do cobre da natureza. O processo traz inegáveis benefícios para o ambiente, uma vez que reduz a necessidade de extração do cobre e retém no laboratório metais pesados como o chumbo, cuja dispersão na natureza é muito nociva.

Como o processo nunca foi aplicado em escala industrial, não é possível estimar suas vantagens econômicas. Segundo Veit, não existe uma legislação específica que obrigue as empresas a encontrar um destino adequado para esse tipo de sucata. Por isso a iniciativa privada não tem interesse em adotar o processo em seus laboratórios.

A pesquisa de doutorado de Veit – orientada pela engenheira Andrea Moura Bernardes, do Departamento de Materiais da UFRGS – foi premiada, na categoria Graduado, na última edição do Prêmio Jovem Cientista, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para o pesquisador, a premiação, em março passado, foi um grande estímulo para levar seu estudo adiante. Veit já tem em mente um novo projeto: ampliar a pesquisa para a reciclagem do produto inteiro e não só das placas. Seu próximo passo será estudar os telefones celulares.

Fonte: http://ceticismo.wordpress.com/

Vulcões podem explicar oxigênio na atmosfera

Os indícios mais antigos da existência de oxigênio na atmosfera da Terra remontam a cerca de 2,5 bilhões de anos atrás. No entanto, há evidências de que as cianobactérias – os primeiros seres vivos a produzirem esse gás por meio da fotossíntese – existem há pelo menos 2,7 bilhões de anos. Por que então o oxigênio não apareceu antes na atmosfera? Uma dupla de pesquisadores propõe agora que uma mudança no tipo de vulcões que predominavam no planeta pode explicar esse mistério.

O geólogo Lee Kump, da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), ficou intrigado com um novo cálculo da data em que os níveis de oxigênio aumentaram na atmosfera. Essa estimativa pode ser feita a partir da medição da proporção de isótopos de enxofre preservados em rochas sedimentares. Kump constatou que as novas estimativas, obtidas recentemente por outros pesquisadores, coincidiam com a data de um importante evento da história geológica da Terra. “O refinamento da data do aumento do oxigênio mostrou que ele ocorreu exatamente na transição do éon Arqueano para o Proterozóico”, conta Kump. “Isso fez com que eu me questionasse por que uma grande mudança na atmosfera coincidiu com uma grande mudança tectônica.”

Kump decidiu então, ao lado do também geólogo Mark Barley, da Universidade da Austrália Ocidental, examinar de perto os padrões de vulcanismo no planeta durante essa transição. Eles compilaram dados reunidos por outros pesquisadores sobre a atividade vulcânica do planeta ao longo da história e identificaram um elemento que poderia resolver o mistério. Os resultados foram apresentados por eles na edição desta semana da revista Nature .

Vulcões submarinos e terrestres

A dupla constatou que a quantidade de vulcões submarinos, abundantes durante o Arqueano, diminuiu subitamente na transição para o Proterozóico. Ao fim do Arqueano, fragmentos continentais começaram a se juntar para compor massas de terra grandes e estáveis – data possivelmente dessa época a formação do primeiro supercontinente do planeta. Com isso, os vulcões terrestres começaram a existir em número cada vez maior, até que se tornaram predominantes em relação aos submarinos.

E como essa mudança no perfil dos vulcões do planeta pôde afetar a composição da atmosfera? A resposta está no tipo de gases produzidos por eles. Os vulcões submarinos entram em erupção em temperaturas mais baixas e, por isso, emitem grande quantidade de gases como o sulfeto de hidrogênio, que reage com o oxigênio para formar íons de sulfato que, por sua vez, são fixados na forma de minerais.

Já os vulcões terrestres entram em erupção em temperaturas mais altas e emitem gases com menor capacidade de consumir oxigênio. Os autores sugerem que a predominância progressiva desses vulcões a partir da transição Arqueano-Proterozóico permitiria explicar por que os níveis de oxigênio na atmosfera só aumentaram 200 milhões de anos depois do surgimento das primeiras cianobactérias.

A hipótese é engenhosa, mas alguns pesquisadores defendem que outros mecanismos poderiam estar por trás do fenômeno. “Não considero que o problema esteja resolvido”, reconhece Kump. “Baseamos nossa hipótese em registros geológicos limitados, caracterizando o estilo de vulcanismo global em rochas.” Segundo ele, os registros preservados nas rochas podem não retratar exatamente os processos geológicos ocorridos bilhões de anos atrás. Só mais estudos permitirão ratificar a hipótese. “Precisamos trabalhar duro para expandir nosso banco de dados sobre depósitos vulcânicos ao longo do tempo.”

Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade

As inscrições para o Fórum, que será no Costão do Santinho Resort, estão abertas. Informações pelo número 0800 643-1400 ou pelo e-mail info@ecopowerbrasil.com.br. Outros detalhes estão no site http://www.ecopowerbrasil.com.br.

Pedagogia da sustentabilidade

A Pedagogia da Sustentabilidade tem como objetivo fazer emergir a consciência de que somos apenas uma partícula no universo, que nada está separado e que, portanto, somos responsáveis pela vida no planeta que habitamos.Essa idéia nos conecta com o sentimento mais profundo do que é sustentável, como a respiração nos conecta com a existência. Cada passo, cada medida, cada ação e cada atitude, devem estar seguras do impacto ambiental e social que podem provocar. Somente dessa forma estaremos caminhando para a sobrevivência global.No século XXI a Educação deve favorecer a Sustentabilidade da Vida no Planeta. O conhecimento só faz sentido se for aplicado para benefício do ecossistema do qual fazemos parte. A fragmentação do conhecimento levou o homem à fragmentação da própria vida: aprendemos a cuidar das partes sem a visão do todo. Daí a necessidade de uma base educacional Transdisciplinar que convoque a todos os educadores para um olhar global, cuidadoso e responsável com a sustentabilidade da vida no Planeta e no Universo onde estamos incluídos. A Pedagogia da Sustentabilidade foi construída através de uma didática criada a partir da prática vivenciada na Escola Vila em Fortaleza, Ceará, fundada em 1981.O forte dessa prática foi investir em uma didática de estímulo à criatividade, à interação e à ação do aluno no processo de aprendizado. Da Educação Infantil ao 9o. ano do Ensino Fundamental, estamos promovendo o aprendizado de forma mais ampla, sempre buscando interligar o fazer, o sentir e o pensar.
Fonte:http://envolverde.ig.com.br

A Primavera Silenciosa - Rachel Carson



A Primavera SilenciosaRachel CarsonUm dos livros que marcaram o século XX
Ao ser introduzido para uso no combate a pragas, o DDT — o mais poderoso pesticida que o mundo já conhecera — terminou por mostrar que a natureza é vulnerável à intervenção humana. A maior parte dos pesticidas é efetiva contra um ou outro tipo de insetos, mas o DDT era capaz de destruir de imediato centenas de espécies diferentes de insetos. O DDT, cujo inventor recebeu o Prêmio Nobel, tornou-se conhecido durante a II Guerra Mundial, quando foi usado pelas tropas americanas contra insetos causadores da malária. Ao mesmo tempo, na Europa, começou a ser usado sob a forma de pó, eficiente contra pulgas e outros pequenos insetos.
No livro Silent Spring (A Primavera Silenciosa), lançado em 1962, Rachel Carson mostrou como o DDT penetrava na cadeia alimentar e acumulava-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem (chegou a ser detectada a presença de DDT até no leite humano!), com o risco de causar câncer e dano genético. A grande polêmica movida pelo instigante e provocativo livro é que não só ele expunha os perigos do DDT, mas questionava de forma eloqüente a confiança cega da humanidade no progresso tecnológico. Dessa forma, o livro ajudou a abrir espaço para o movimento ambientalista que se seguiu. Juntamente com o biólogo René Dubos, Rachel Carson foi uma das pioneiras da conscientização de que os homens e os animais estão em interação constante com o meio em que vivem.Quando o DDT se tornou disponível para uso também por civis, poucas pessoas desconfiavam do miraculoso produto, talvez apenas aquelas que eram ligadas a temas da natureza. Uma dessas pessoas foi o escritor E. W. Teale, que advertia: "Um spray que atua de forma tão indiscriminada como o DDT, pode perturbar a economia da natureza tanto quanto uma revolução perturba a economia social. Noventa por cento dos insetos são benéficos e, se são eliminados, as coisas em pouco tempo fogem do controle." Outra dessas pessoas foi Rachel Carson, que propôs um artigo para o Reader's Digest falando sobre a série de testes que estavam sendo feitos com o DDT próximo a onde ela vivia, em Maryland. A idéia foi rejeitada. Treze anos mais tarde, em 1958, a idéia de Rachel de escrever sobre os perigos do DDT, teve um novo alento, quando ela soube da grande mortandade de pássaros em Cape Cod, causada pelas pulverizações de DDT. Porém seu uso tinha aumentado tanto desde 1945, que Rachel não conseguiu convencer nenhuma revista a publicar sua opinião sobre os efeitos adversos do DDT. Ainda que Rachel já fosse uma pesquisadora e escritora reconhecida, sua visão do assunto soava como uma heresia. Então, ela decidiu abordar o assunto em um livro. A Primavera Silenciosa levou quatro anos para ser terminado. Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, e de seu acúmulo nos tecidos dos animais e do homem, Rachel mostrou que uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos durante semanas e meses e, não só atingia as pragas, mas um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva.Rachel concluía que o DDT e outros pesticidas prejudicavam irremediavelmente os pássaros e outros animais, e deixavam contaminado todo o suprimento mundial de alimentos. O mais contundente capítulo do livro, intitulado "uma fábula para o amanhã", descrevia uma cidade americana anônima na qual toda vida — desde os peixes, os pássaros, até as crianças — tinham sido silenciadas pelos efeitos insidiosos do DDT. O livro causou alarme entre os leitores americanos. Como era de se esperar, provocou a indignação da indústria de pesticidas. Reações extremadas chegaram a questionar a integridade, e até a sanidade, de Rachel Carson.Porém, além de ela estar cuidadosamente munida de evidências a seu favor, cientistas eminentes vieram em sua defesa e quando o Presidente John Kennedy ordenou ao comitê científico de seu governo que investigasse as questões levantadas pelo livro, os relatórios apresentados foram favoráveis ao livro e à autora. Como resultado, o governo passou a supervisionar o uso do DDT e este terminou sendo banido. A visão sobre o uso de pesticidas foi ampliada e a conscientização do público e dos usuários começou a acontecer. Logo, já não se perguntava mais "será que os pesticidas podem ser realmente perigosos?", mas sim "quais pesticidas são perigosos?" Então, em vez dos defensores da natureza terem de provar que os produtos eram prejudiciais, foram os fabricantes que passaram a ter a obrigação de provar que seus produtos são seguros.
A maior contribuição de A Primavera Silenciosa foi a conscientização pública de que a natureza é vulnerável à intervenção humana. Poucas pessoas até então se preocupavam com problemas de conservação, a maior parte pouco se importava se algumas ou muitas espécies estavam sendo extintas. Mas o alerta de Rachel Carson era assustador demais para ser ignorado: a contaminação de alimentos, os riscos de câncer, de alteração genética, a morte de espécies inteiras... Pela primeira vez, a necessidade de regulamentar a produção industrial de modo a proteger o meio ambiente se tornou aceita.

A Primavera Silenciosa - Rachel Carson

S

11 de novembro de 2007

Apresentações Sensibilizadoras, Dinâmicas e Reflexivas para Educação Ambiental


Sensibilização 1

MÚSICA: É ISSO AÍ

Apresentação da música com imagens do ambiente que visa o despertar da consciência ambiental.
Sensibilização 2

Sem palavras...

Apresenta alguns slides com imagens que remetem uma reflexão sobre alguns aspectos da vida cotidiana.

Sugiro que sejam elaborados materiais dentro desta mesma temática utilizando fotos do ambiente local - onde as pessoas se identifiquem - sendo apresentado em diferentes momento.

A fotografia faz cada vez mais parte do nosso cotidiano e fornece um rico material para a elaboração de um acervo, tendo em vista o valor estar no registro da imagem, não apenas na qualidade.
Sensibilização 3

Reciclar

Apresenta slides que tratam do assunto reciclagem numa abordagem reflexiva, relacionada com hábitos e atitudes.

Propõe interatividade sugerindo fazer algumas anotações na medida em que os slides forem passando.

Salientamos que incluir uma melodia é fundamental para realizar esta atividade.



Fonte:http://www.apoema.com.br

IMAGENS DO CURSO AGENDA 21

9 de novembro de 2007

Capacitação de Professores do FOTO ARTE 2007


Acontece na próxima terça-feira, em parceria com a Universidade de Brasília, no Espaço Cultural Contemporâneo. Informações: 33272027, Ramal 29.

8 de novembro de 2007

É o atual sistema econômico mundial Sustentável do ponto de vista ambiental?

O fenômeno da globalização é um dos pontos centrais do debate acerca das novas tendências que se desenham para o cenário internacional deste novo século. A temática ambiental é, indubitavelmente, um dos grandes temas deste início de século.

Uma das respostas referentes às preocupações sobre os crescentes impactos da atividade econômica humana sobre os recursos naturais veio em 1983, quando a ONU criou a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento com o intuito de propor meios de harmonizar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

O objetivo deste breve artigo consiste em analisar, à luz do que foi exposto nesta sucinta introdução, a possível (ou possíveis) resposta (ou respostas) à seguinte indagação: é o atual sistema econômico mundial sustentável do ponto de vista ambiental? Seria demasiada pretensão, em tão breve análise, apontar uma resposta definitiva para uma questão que é tema de acalorados debates.

A primeira abordagem a ser verificada é aquela desenvolvida pela Economia Ambiental Neoclássica. Ela visualiza o sistema econômico inserido em um meio externo passivo.Os neoclássicos ressaltam a condição paretiana de que seja assegurada, pelo menos a manutenção do bem-estar dos que hoje vivem nas economias de mercado avançada.

Segunda abordagem a ser analisada, argumentam que “se forem mantidos os atuais padrões de expansão da economia global, a humanidade enfrentará, não só rápida depleção de recursos naturais vitais, como também extensa destruição de espécies e perigosa acumulação de dejetos sólidos no ecossistema” (MUELLER, 1999).

Lester Brown propõe uma profunda reestruturação do atual sistema econômico. Brown sugere o desenvolvimento de uma Economia Ambiental Sustentável . Esta proposta de reformulação será a última, mas não menos importante, corrente de pensamento a ser analisada para que então possamos discorrer sobre as conclusões alcançada.

A não destruição do meio ambiente e o baixo custo dessas fontes de energia renováveis são os grandes atrativos deste novo modelo econômico fundamentado na idéia da sustentabilidade. A adaptação de tradicionais instrumentos econômicos, de forma a torná-los compatíveis com esta proposta, seria uma das maneiras de viabilizar a transição do atual sistema econômica para o sistema da economia sustentável.

Chegar a um modelo econômico compatível com a retórica da sustentabilidade não é uma meta alcançável pela simples atuação das forças de mercado, mas sim por meio de um planejamento sinérgico que envolva a plena participação da sociedade e a cooperação entre os diversos atores envolvidos neste processo como as entidades governamentais e as ONGs.A resposta à pergunta a que se propõe responder este ensaio é NÃO.

Os modelos, abordagens e pensamentos citados ao longo deste ensaio são uma parcela ínfima do que se tem feito e discutido nos meios acadêmicos e demais fóruns de debate.



Fonte:http://www.economiabr.net

ECOLOGIA SISTÊMICA - Fritjot Capra

Por quê Ecologia sistêmica ?

Por não estar relacionada a um elemento ou fato isolado, mas a uma forma de ver o todo, daí dizer-se ecologia holística ou sistêmica. Estáintimamente relacionado as idéias de conexidade, de relações e contexto. Todo sistema é composto de partes individuais, mas estas partesnão são isoladas, antes a natureza do todo é diferente da soma de suas partes. As características das partes surgem das interações e das relações entre as partes. O pensamento sistêmico é contextual e oposto ao analítico. O analítico isola os elementos para entende-los, enquanto o sistêmico coloca-os num contexto mais amplo.

Crise

Atualmente, nossa civilização depara-se com um choque entre sua existência incompatível com a preservação dos recursos e capacidade do planeta. Essa crise é gerada pelo crescimento econômico, populacional, exaustão de recursos, explosão demográfica, destruição dos ecossistema, desequilíbrio ambiental planetário, proliferação da miséria, quebra da capacidade de sustentação do planeta. A crise embora tenha desdobramentos concretos é em sua essência geradora, uma crise de conhecimento, proveniente de uma forma de pensar preponderante que enfatiza a racionalidade e como conseqüência disso a geração de uma cultura que fomenta o cientificismo.


A ênfase no materialismo em detrimento do ser, paralelo ao estilo de vida gerado pelo desenvolvimento econômico gerou uma coisificação ou desumanização da cultura.Essa crise levará a uma reorientação da história, através das pressões geradas por ela mesma. Tal processo já está acontecendo de forma gradual. Para onde o processo se encaminha e qual será o resultado? – Não sabemos.

Paradigmas e crise de percepção

Nossa civilização passa por uma crise de percepção. Nosso enfoque para os diversos segmentos, processos e fenômenos em nossa sociedade são sempre pertinentes a um ótica que os toma como sendo não interligados e também não interdependentes. Isto é, tratamos as situações como problemas não relacionados. Os problemas surgem e uma vez que passam a existir sugere-se uma solução compartimentalizada para os mesmos. Trata-se a manifestação ou a conseqüência, mas não as causas. As causas sempre são mais difíceis de serem tratadas por estarem relacionadas ao modulus vivendi de nossa sociedade, ou estreitamente relacionadas à prática capitalista ou cultural.

Daí, ser difícil lidar com tais situações. Mais fácil é a implementação de soluções localizadas, do que gerar qualquer modificação no fenômeno causador. Capra diz que a humanidade passa por uma crise de percepção constituída pelos paradigmas equivocados que a regem.

Quanto aos paradigmas atualmente prevalecentes e que dominam nossa cultura, podem ser citados a visão do universo como um sistema mecânico composto de blocos de construção elementares, o corpo humano como uma máquina, a vida em sociedade como uma luta competitiva pela existência, a crença no progresso material ilimitado, a ser obtido por intermédio de crescimento econômico e tecnológico, e também a crença generalizada da inferioridade da mulher.

Ainda prevalece em nossa sociedade o paradigma do mecanicismo cartesiano: essa maneira de pensar teve origem nos séculos XVI e XVII, quando, em detrimento de uma visão aristotélica e cristã do mundo e de suas coisas, passou a existir um enfoque “científico”, que propôs que tudo poderia ser explicado pela ciência. A física, astronomia e matemática através das obras de Copérnico, Galileu, Descartes, Bacon, Newton, dentre outros, forneceram o fundamento para essa mudança. No campo filosófico e religioso, Deus e/ou seu conceito, deixam de serem o centro, para a ascensão de uma visão antropocêntrica que prevalece até hoje.

“mais do que uma crise ecológica, a problemática ambiental diz respeito a um questionamento do pensamento e do entendimento, da ontologia e da epistemologia pelas quais a civilização ocidental tem compreendido o ser, os entes e as coisas; da ciência e da razão tecnológica pelas as quais temos dominado a natureza e economicizado o mundo moderno”
(Capra )

Holismo

Propõe uma visão em que o mundo é visto como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas. É tomar um todo funcional e compreender as interdependências das diversas partes. Se for acrescentado o enfoque ecológico, é necessário dizer que o elemento considerado está dentro de um ambiente que lhe fornece elementos, e que por sua vez também é afetado pelo elemento em consideração.

Ecologia rasa

Trata-se da ecologia antropocêntrica. O homem jaz acima da natureza e dele provêm a fonte de todos os conceitos e valores. Exemplo: -tal animal serve para isso; -tal espécie vegetal vale no mercado tantos R$. As coisas são definidas e analisadas segundo a utilidade que apresentam à subsistência ou sob ótica da valoração econômica. Prevale-se um enfoque UTILITARISTA ou ECONOMICISTA.

Ecologia profunda

Propõe o reconhecimento do valor intrínseco de todos os seres e coisas através de sua interconecção. O valor das plantas, animais e minerais está em sua existência em si. Esses elementos interagem continuamente mantendo um TODO harmônico imprescindível para a continuidade da existência. Havendo a continuidade da existência do TODO, o homem terá sua existência garantida, pois ele é apenas um elemento menor de um ecossistema maior denominado Biosfera.

“...a ecologia profunda está alicerçada em valores ecocêntricos (centralizados na Terra). É uma visão de mundo que reconhece o valor inerente da vida não-humana.”
(Capra)

Para que ocorra essa mudança de paradigma é necessário uma expansão não apenas de percepções e maneiras de pensar, mas também de valores.





Fonte:http://www.bios.org.br

A ameaça ao algodão agroecológico e orgânico

A ameaça ao algodão agroecológico e orgânico

Galeria de René Magritte


Magritte nasceu em 1898 e morreu em 1967. Ao ser classificado de surrealista, reagiu e disse fazer uso da pintura com o objectivo de tornar visíveis os seus pensamentos. Magritte foi de facto um surrealista, mas foi também um pensador. O seu trabalho é sempre complexo e obriga ao raciocínio, à interpretação e ao estudo. Os quadros de Magritte não podem ser simplesmente vistos. Precisam ser pensados. Todo o surrealismo tem um trago de loucura que revela toda a genialidade. E Magritte é genial.

The Dangerous Liaison, 1926Baseadas na imagem do espelho, as certezas perceptíveis são novamente chamadas. A relação entre o espelho e aquilo que reflecte, uma relação vulgarmente considerada indissolúvel, surge quebrada. Uma jovem nua pode ver-se numa perspectiva alterada no espelho por trás do qual está de pé, contudo o observador que está colocado à frente do espelho esperaria ver-se reflectido nele.

Le Blanc-Seing, 1965Coisas visíveis podem ser invisíveis. Se alguém cavalga por um bosque, a princípio vemo-lo, depois não, contudo sabemos que está lá. Todavia, os nossos poderes de pensamento abrangem tanto o visível como o invisível.

L'Empire des Lumieres, 1954Uma cena nocturna sob um céu diurno. Só a um segundo olhar reconhecemos a natureza surreal desta cena aparentemente realista. Magritte interpretou-a da seguinte forma: "... a paisagem leva-nos a pensar na noite, o céu no dia. Na minha opinião, esta simultaneidade de dia e noite tem o poder de surpreender e de encantar. Chamo a este poder poesia."

Le seducteur, 1953O observador é seduzido por uma ideia que é poética e plausível ao mesmo tempo, a de um objecto assumindo a substância do material em que se sente à vontade. Aqui, por exemplo, o navio é construído de água, tornando-se por isso uma espécie de "castelo do ar" da pintura e do mundo das ideias de Magritte.

The Son of Man, 1926É provavelmente dos quadros mais famosos de Magritte. Ele define-o desta forma: "Tudo o que vemos esconde outra coisa, e nós queremos sempre ver o que está escondido pelo que vemos.
"My painting is visible images which conceal nothing; they evoke mystery and, indeed, when one sees one of my pictures, one asks oneself this simple question 'What does that mean'? It does not mean anything, because mystery means nothing either, it is unknowable."



DA UTILIDADE DOS ANIMAIS


O texto mostra a visão do ser humano diante dos animais como coisas úteis e comestíveis. Uma visão bem própria de alguns livros didáticos, especialmente os mais antigos. Quando eu era criança aprendia exatamente dessa maneira. O que os animais e plantas "davam", "eram úteis para". As outras formas de vida parecem ter que justificar sua existência diante do homem simplesmente por sua utilidade. Hoje a visão mudou um pouco, mas se há algum empenho na preservação ambiental, o mesmo é movido pela necessidade de preservação do próprio homem. A criação de Deus não é respeitada e amada pelo que simplesmente é, mas ainda por sua utilidade.

Texto lido durante a aula Agenda 21, na quinta- feira 01/11/2007. Leia:
http://www.atica.com.br/images/materias/pdfs/pgl4.pdf

Achei um blog com muitas reflexões sobre os animais e sua relação com os seres humanos. Vale a pena conferir:



EU ETIQUETA - DRUMMOND

Texto citado nas aulas de Agenda 21 das quintas-feiras. Consumismo e anulação.


Eu, etiqueta


Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, premência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-lo por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer, principalmente.)
E nisto me comprazo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar,
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo de outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mar artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome noco é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
(Carlos Drummond de Andrade)


BOB DYLAN - Blowing in the wind (1971)

Essa música só os antigos lembram. Blowing the Wind é uma denúncia ao indiferença do ser humano em relação às coisas que o rodeiam:
Leia este verso já traduzido:
"Sim e quantas vezes pode um homem virar sua cabeça
E fingir que simplesmente não vê?"

Se você se interessou. Vão os links com a letra em inglês e com a tradução.
http://bobdylan.com/songs/blowin.html
http://www.cifras.com.br/traducao/bob-dylan/blowing-in-the-wind

Deborah

7 de novembro de 2007

Educação Física escolar e meio ambiente: reflexões e aplicações pedagógicas

Educação Física escolar e meio ambiente: reflexões e aplicações pedagógicas

.:MMA - Ministério do Meio Ambiente - Agenda 21:.

.:MMA - Ministério do Meio Ambiente - Agenda 21:.

Alunos estaduais transformam matemática e garrafas de plástico em mobília

Cinco mil seiscentas e vinte e quatro garrafas plásticas transformadas, em 30 dias, em salas de jantar, racks, sofás e várias outras peças de mobília, hoje expostas no shopping. O que era para ser apenas um trabalho para uma feira de ciências transformou-se em objeto do desejo com uma lista de pedidos crescente. E os autores não são mestres do design, mas 200 alunos do ensino médio da Escola Estadual João Marciano de Almeida, no município de Franca, interior do Estado de São Paulo.

"A idéia é levar o conceito da matemática à prática. Temos, do projeto à construção e montagem das peças, a utilização de conceitos matemáticos, como geometria plana e espacial entre outros", afirma a idealizadora do projeto, a professora de Matemática Verônica Aparecida Barbosa Freitas. Outros dois professores da disciplina, Valéria Leite e Carlos Antonio de Freitas, também auxiliaram nas várias etapas da iniciativa que acabou por mobilizar toda a comunidade do entorno da escola.

Este tipo de prática é incentivada pela Secretaria de Estado da Educação. "O ensino de matemática é fundamental. A Secretaria quer que exemplos como este sejam ampliados para todo o Estado", afirma a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

Foram 30 dias recolhendo o suficiente para encher 3 caminhões médios. "Fizemos uma permuta de garrafas com uma empresa de reciclagem local, pois procurávamos por PETs de 2 litros", explicou. "Nossa intenção agora é despertar o interesse de instituições do Estado, por exemplo a Fundação Casa (antiga Febem), para a possibilidade de implementarem a iniciativa com seus jovens", concluiu a professora de Matemática.
Fonte:http://www.educacao.sp.gov.br

Mudança climática pode acabar com a globalização

As alterações no clima do planeta podem acabar com a globalização antes de 2040, alertam especialistas norte-americanos em relatório divulgado nesta segunda-feira (5). A tendência, segundo o relatório, é que os países se isolem para poupar seus escassos recursos, com o surgimento de conflitos pelo deslocamento de refugiados de secas e da elevação dos mares. A escassez dos recursos naturais deverá ditar os termos das relações internacionais no futuro, segundo Leon Fuerth, da Universidade George Washington, um dos autores do relatório. "A cooperação global com base em um mundo rico em recursos pode dar lugar a um regime ondeas matérias-primas vitais são escassas', disse Fuerth à Reuters, ao divulgar o relatório"AEra das Consequências".
"Algumas das conseqüências podem essencialmente envolver o fim da globalização tal qual a conhecemos, pois diferentes partes da Terra se contraem a fim de tentar conservar o que precisam para sobreviver", disse Fuerth, que foi assessor de segurança nacional do ex-vice-presidente Al Gore.
De acordo com Fuerth, os países ricos "atravessam um processo de 30 anos de chutar as pessoas para fora do bote salva-vidas", enquanto as nações mais pobres sofrem as piores conseqüências ambientais, que podem ser "extremamente debilitantes em termos morais".
"Isso também indica que o tipo de ódio que se cria entre diferentes grupos será acentuado conforme esses grupos tentem se deslocar para locais mais amenos do planeta", disse Fuerth.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br












Amazônia quente traz cheia ao Sul

FÁBIO AMATO da Agência Folha, em São José dos Campos

A elevação da temperatura média na Amazônia nos próximos anos deverá implicar uma maior ocorrência de chuvas fortes e intensas na região da bacia do rio da Prata, que inclui os Estados do Sudeste e do Sul do país, além de parte da Argentina e do Paraguai.

Isso significa que, no futuro, a região poderá registrar com maior freqüência problemas como enchentes e perdas na agricultura em razão do aquecimento global.

As conseqüências desse cenário são algo que qualquer cidadão paulistano já sente na pele todo verão: tempestades que alagam a cidade em questão de horas, matam gente --sobretudo nas regiões mais pobres-- e causam prejuízos.

É o que conclui o pesquisador do Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) Wagner Rodrigues Soares, em tese de doutorado que será defendida no começo do ano que vem no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O trabalho teve duração de quatro anos.
Soares analisou os ventos responsáveis por transportar umidade da Amazônia até a bacia do Prata, os chamados jatos de baixos níveis da América do Sul. A umidade transportada por esses ventos tem influência no clima no sul do continente.

Com ajuda de um programa de computador, o pesquisador calculou quantos desses jatos de baixos níveis ocorreram durante a década de 1980 e quantos devem ocorrer na década de 2080, em um cenário de aquecimento global previsto pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), no qual a Amazônia terá temperaturas médias de 2C a 7C superiores às atuais.

O resultado da comparação entre os dois períodos aponta um aumento de até 86% na ocorrência dos jatos durante a década de 2080.

A quantidade maior de jatos, segundo o estudo, deve elevar em cerca de 50% o fluxo de umidade da Amazônia para a bacia do Prata.

Convergência

"Com o aumento da quantidade de umidade, vai haver uma maior convergência, ou seja, a umidade que chega da Amazônia e aquela que já está na bacia do Prata se juntam e sobem para a atmosfera. Esse fenômeno é responsável pela formação das nuvens e das chuvas", diz Soares.
Segundo ele, o aumento da umidade está ligado a uma maior quantidade de eventos extremos de chuva na bacia do Prata. "Isso significa que as regiões Sul e Sudeste do país podem enfrentar mais enchentes e problemas na agricultura em um futuro com aquecimento global extremo", afirma.

De acordo com o estudo, o aumento da ocorrência dos jatos poderá resultar também em maiores eventos de seca na Amazônia, porque uma maior quantidade de umidade deve ser transportada da floresta para o sul.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

Amazônia


“Amazônia” é o 21º livro de Araquém Alcântara e mostra a degradação do maior patrimônio natural do país. A obra é composta de 132 fotos, que mostram a população local, os amazônidas, a paisagem e a fauna da região, além das imagens da devastação, como queimadas, descampados e troncos sendo transportados pelo rio. “Essa fertilização imensa que é a região amazônica está sendo dizimada por uma política ambiental pífia e inconseqüente que se arrasta desde a ditadura militar. Aliada à corrupção, ao despreparo dos governantes e à passividade da opinião pública, essa política, ou “apolítica ambiental” já fizeram com que a Amazônia perdesse 18% de sua cobertura original. Hoje, 4% dessa área não serve mais para nada, virou deserto”, afirma o fotógrafo, cuja primeira viagem à região deu-se em 1979”.

BIOGRAFIA

O fotógrafo e jornalista Araquém Alcântara, nascido em Florianópolis (SC) em 1951, tem mais de trinta anos de experiência profissional – começou em 1972 no jornal Cidade de Santos - e já trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como IstoÉ, Veja, O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde. É o fotógrafo brasileiro com mais livros editados: “Amazônia” é o 21º. Possui o livro de fotos mais vendido no Brasil – Terra Brasil, de 1998, que já vendeu mais de 50 mil cópias – e é pioneiro na fotografia de natureza no país. Araquém é ainda um dos mais importantes documentaristas do Brasil, retratando desde os anos 70 seus parques, animais, manifestações culturais e seu povo.