
Uma das respostas referentes às preocupações sobre os crescentes impactos da atividade econômica humana sobre os recursos naturais veio em 1983, quando a ONU criou a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento com o intuito de propor meios de harmonizar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
O objetivo deste breve artigo consiste em analisar, à luz do que foi exposto nesta sucinta introdução, a possível (ou possíveis) resposta (ou respostas) à seguinte indagação: é o atual sistema econômico mundial sustentável do ponto de vista ambiental? Seria demasiada pretensão, em tão breve análise, apontar uma resposta definitiva para uma questão que é tema de acalorados debates.
A primeira abordagem a ser verificada é aquela desenvolvida pela Economia Ambiental Neoclássica. Ela visualiza o sistema econômico inserido em um meio externo passivo.Os neoclássicos ressaltam a condição paretiana de que seja assegurada, pelo menos a manutenção do bem-estar dos que hoje vivem nas economias de mercado avançada.
Segunda abordagem a ser analisada, argumentam que “se forem mantidos os atuais padrões de expansão da economia global, a humanidade enfrentará, não só rápida depleção de recursos naturais vitais, como também extensa destruição de espécies e perigosa acumulação de dejetos sólidos no ecossistema” (MUELLER, 1999).
Lester Brown propõe uma profunda reestruturação do atual sistema econômico. Brown sugere o desenvolvimento de uma Economia Ambiental Sustentável . Esta proposta de reformulação será a última, mas não menos importante, corrente de pensamento a ser analisada para que então possamos discorrer sobre as conclusões alcançada.
A não destruição do meio ambiente e o baixo custo dessas fontes de energia renováveis são os grandes atrativos deste novo modelo econômico fundamentado na idéia da sustentabilidade. A adaptação de tradicionais instrumentos econômicos, de forma a torná-los compatíveis com esta proposta, seria uma das maneiras de viabilizar a transição do atual sistema econômica para o sistema da economia sustentável.
Chegar a um modelo econômico compatível com a retórica da sustentabilidade não é uma meta alcançável pela simples atuação das forças de mercado, mas sim por meio de um planejamento sinérgico que envolva a plena participação da sociedade e a cooperação entre os diversos atores envolvidos neste processo como as entidades governamentais e as ONGs.A resposta à pergunta a que se propõe responder este ensaio é NÃO.
Os modelos, abordagens e pensamentos citados ao longo deste ensaio são uma parcela ínfima do que se tem feito e discutido nos meios acadêmicos e demais fóruns de debate.
Fonte:http://www.economiabr.net
Um comentário:
Viva a Gestão Pública :D Glória a Deus!
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